Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

sábado, 15 de outubro de 2011

Poema Ultima Vez



Ultima Vez


Nas decisões irresponsáveis
Presas no calabouço, as razões
E solta, as omissões e enganações
Tem-se noticias que fartamente
Embriagam os opressores
Das vantagens e vantagens vans
Que lhes locupletam em absurdos e abusos

Apossam-se de bens que não são seus
Rasgam e reviram as raízes da terra
E as tornam expostas, sem vida
Saqueiam os biomas e os destroem
Deixando em ruínas, nossas ilusões
Dos que amam a terra
E as querem preservadas

Lutemos então contra as decisões nefastas
Que estragam à própria vida
Não pense e reclame jamais
Não temos de fato, a quem reclamar
Nesta imensa terra adorada

Um dardo hostil atingiu o seu brasão
Sangrando, cambaleou em berço esplendido
Desfigurado de seu orgulho e humilhado
As cores de sua bandeira, rasgadas
Do verde que está sendo ameaçado
Ao amarelo que fora saqueado
Hora, o azul também foi manchado
 Pela vergonha nacional
De alguns dos empossados cidadãos
Que brincam e ainda derrubam o pendão
Jogando as estrelas ao chão, lagrimas

Prendam os lobos escondidos no covil
Que furam a moldura deste mapa varonil
No centro deste horror, A belíssima Capital
Das brasas que estão sendo acessas, as fornalhas
Forjemos então a espada de uma nova esperança
Precisamos fincar uma nova liderança
Nas entranhas do Brasil

Que sabe pensemos mudar
As ações e omissões
Que estraçalham os nossos corações
Espalhados em pedacinhos
Pelas calçadas da história
Já não importa o brasão
Nem as cores da bandeira
Nem as divisas plantadas em seu chão
Mas lutaremos por toda a vida
Pela vida livre, de todo este planeta                                                                             
  Antonio Lourenço Filho 















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