Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

domingo, 3 de maio de 2015

Gaia, o ultimo momento!



                         Gaia, o ultimo momento!


O Problema da água não é apenas a questão local como alguns pensam, e sim um grande problema global, resultante dos impactos civilizatórios no meio ambiente, causado unicamente para abastecer a superpopulação mundial e seus conceitos de ganhos imediatistas, principalmente pelo modelo econômico adotado na maioria dos países, que é o sistema capitalista, assim interfere drasticamente no ambiente e na cultura e no modo de vida de cada povo.

Sem dúvida a água é o elemento primordial dentro do contesto vital que compõe o funcionamento dos elementos que interagem no sistema terrestre. Não seria possível falar unicamente sobre apenas água, ou de outro recurso mineral qualquer. Até mesmo sobre todos os seres vivos, vegetais e animais e do próprio bioma onde vivem se fosse separadamente, assim como não podemos pegar apenas dados referentes ao clima, ou até fazer estudos do ar que respiramos, ou da topografia e dos demais contextos geográficos que compõe a crosta terrestre, sem se pensar que tudo está estritamente correlacionado ao funcionamento do Planeta como um todo, inclusive, esta interação perpassa pelo próprio funcionamento do próprio sistema solar e, sobretudo no pensamento de que seja um grande universo totalmente correlacionado.  Erraríamos se não pensarmos que tudo isto está estritamente interagindo naturalmente entre si neste mesmo universo.

 

A água é um recurso mineral que está intimamente relacionado com o surgimento das espécies e a manutenção da vida no planeta, através da fusão dos quatro elementos, terra, água, fogo (luz) e ar, que proporcionou o surgimento dos vegetais, elementos primários fundamentais reguladores das condições vitais do planeta, e que mantém o funcionamento da biota. Seja diretamente ou indiretamente através da própria cadeia alimentar, os vegetais interagem neste grande sistema, criando este ciclo que vem desenvolvendo sem interferência há milhões de anos até moldar a um comportamento com mudanças mínimas de equilíbrio até o momento atual, digo até  algumas décadas atrás.

 Sabemos que os vegetais proporcionam também as condições primordiais para manter funcionando todos os biomas, além de essenciais para tornar a terra em um grande organismo vivo que é, e criando condições favoráveis e constante modificações, assim interagem como elemento primário fundamental para abastecer  outras formas de vida, dando sustentação ao clima e  ao equilíbrio  hídrico, sendo também um importante regulador da temperatura térmica do Planeta, sem estes creio eu, a terá seria uma grande estufa e que  sem dúvida não existiria nenhuma forma de vida.

Durante milhões de anos de existência estas acomodações sofreram diversos estágios, as coisas foram se adaptando de forma que passaram a  desenvolver co-relações entre si, assim, proporcionando um funcionamento adequado que mantém um ciclo natural que faz  da Terra  este grande elemento vivo dentro do sistema solar como o grande mantenedor do funcionamento de todo este sistema. Nesta linha de pensamento também podemos defender a teoria de Gaia, que diz que a Terra é este grande elemento vivo, como foi dito pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 tendo o sistema solar como o grande fornecedor de energia para o funcionamento deste complexo sistema, assim, não apenas pensar.

A Terra não seria capaz de gerar sozinha energia para sua própria evolução, ou interagir em seu próprio funcionamento de maneira separada se não fosse através do próprio sistema solar.

Na hipótese Gaia, também denominada como hipótese biogeoquímica, é uma hipótese controversa, mas de grande sabedoria. Em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra   (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera), é intimamente integrado de modo a formar um complexo sistema interagente que mantêm as condições climáticas  e      biogeoquímicas,   preferivelmente em homeostase originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 como hipóteses de resposta da Terra, ela foi renomeada conforme sugestão de seu colega William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a deusa grega suprema da Terra – Gaia.

 A hipótese é frequentemente descrita como a Terra sendo um único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apóiam a idéia atualmente consideram-na como uma teoria científica, e não apenas como uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão.

O cientista britânico juntamente com a bióloga estado-unidense Lynn Margulis, analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que a vida da Terra tem função ativa na manutenção das condições para sua própria existência.

O gás oxigênio (O2), por exemplo, combina-se facilmente com outros elementos e, após alguns milênios deixaria de existir nesta forma se não fosse continuamente reciclado através de processos biológicos.

Embora haja ainda bastante controvérsia na questão semântica de se atribuir a denominação de "ser vivo" a um conjunto interdependente de populações biológicas em seu plano físico, as linhas gerais de sua teoria (interação dos biomas com os elementos físicos do planeta, mantendo as condições necessárias à vida), são hoje largamente aceitas. A ação da biosfera na manutenção dos ciclos de elementos essenciais como o carbono, azoto e oxigênio, possibilitando sua própria sobrevivência, é hoje incontroversa.

Assim ainda nesta linha de pensamento devemos pensar nas florestas como parte deste grande sistema vivo, e que a sua destruição e de biomas que  também estão intimamente ligados ao sistema pluvial do planeta, não nos deixa preocupar unicamente com o bem estar apenas de algumas populações isoladamente, ou de nosso continente na sua totalidade, mesmo contendo 12% da água doce de todo o planeta, visto que, através do pensamento de que a terra seja sem sombra de dúvida este grande ser vivo, devemos lembrar que também estamos de posse da maior floresta tropical do planeta e que seja inconcebível pensar na controversa  informação de sermos também um dos maiores desmatadores de floresta do mundo, ao passo que se as deixarmos serem destruídas, então é bom pensar que estamos interagindo negativamente em todo o sistema terrestre, quando admitimos ainda em pleno século XXI, permitir que se derrubem maciçamente as nossas florestas, visto que a interação florestas e sistemas hídricos no planeta, interagem positivamente para manter em harmonia as condições hídricas e climáticas favoráveis, essencialmente nas regiões brasileiras, e em toda a América do sul, que dispõe em grande quantidade deste mineral interagindo também de forma global com os sistemas marítimos e sistemas polares, Assim ao invés de dizermos que somos proprietários da maior floresta tropical do mundo, deveríamos nos orgulhar e sermos  os maiores guardiões desta magnífica floresta que faz parte do grande sistema vivo do planeta como o são os índios, que são seres da floresta e que são taxados de preguiçosos, sendo que são orgulhosamente o povo da floresta há milhões de anos, visto que com a aculturação dos mesmos, alguns estão perdendo este status por estarem sendo criminosamente expulsos das florestas e sendo aculturados. Podemos então afirmar que a água é um recurso natural renovável e que nós estamos transformando-a em um recurso não renovável e limitado. Se conseguiremos enxergar isto, o ecossistema água e as florestas  como um santuário deste recurso, poderemos afirmar então que a água é um recurso  infinito, então a economia que teremos que fazer não é  fechando as torneiras e sim  preservando  os ecossistemas e as florestas.

 Poderíamos pensar neste caso em proteger as florestas das intervenções humanas irresponsáveis, desmedidas e imediatistas e das suas conquistas antropicas exageradas de um crescimento não compatível com a atual situação de sobrevivência dos honrados cidadãos do planeta. Há dados recentes que colocam a Amazônia como se fosse uma grande empresa, como se propaga na TV, A Amazônia S/A, as quais querem atribuir um suposto pensamento de construir um grande estado sustentável, quando ele já o é naturalmente. Esta parece ser uma forma de persuasão e dominação a qual deveremos ter muito cuidado. É uma utópica pretensão, pois não se deve pensar na Amazônia como apenas parte de um Estado, e sim como o grande propulsor do funcionamento ambiental do planeta a qual todos nós pertencemos, sem o pensamento fragmentado e nacionalista de Amazônia Sustentável. Esta região por si só, já contribui para o bem estar econômico e sustentável do grande bioma terra, juntamente com florestas e biomas em equilíbrio no mundo, mantendo o fluxo normal das chuvas, mantendo também  os ciclos funcionando e o clima equilibrado, assim, mantém também a sustentabilidade econômica e as condições vitais do planeta, e isto não tem dinheiro que pague.  Ao mesmo tempo devemos pensar que os benefícios advindos desta função, são extremamente necessários para a permanência humana no planeta. Então construir hidrelétricas com o rotulo de sustentável, não nos garante que  não vão  destruir a floresta  de forma predatória.

 Planejar a Amazônia é planejar um estado organizado de maneira sustentável e equilibrado, com respeito ao seu bioma, desenvolvendo estudos e fazer a prospecção futura de como seria a Amazônia super populosa, e o que acarretaria se este avanço sem planejamento continuar no contexto global e suas consequências futuras, visto que a natureza levou milhões de anos para transformar a floresta nesta fantástica fábrica de chuvas que interage no sistema hídrico principal do planeta.   Mas ao contrário deste pensamento, o imediatismo nos concede pensar apenas no lucro que poderemos obter com o avanço da “civilização” digo predatória e corrompida que vai estar com os dias contados caso não perceba. Tudo isto parece ser sim, o início de um grande erro que estamos cometendo, quando falar que este poderá ser um grande estado sustentável a partir do seu crescimento econômico e do planejamento industrializado que estão querendo atribuir.

 Com as ações humanas de ocupação tememos o que estar por vir? Está projetada a construção de 92 hidrelétricas para geração de energia. Virá então a abertura de quilômetros de estradas. Irá gerar o avanço do agro negócio e incentivar a indústria madeireira com os famosos planos sustentáveis, que na realidade serão muitas ações no pensamento de serem “ambientalmente corretas” e que na realidade são ideias imediatistas e crescimento faraônico. Querem obter resultados em curto prazo. É só ver o que já aconteceu em outras épocas com o exemplo da Mata Atlântica e outros biomas na monocultura do cacau. 

Dizem em tom de crítica aos ambientalistas que não devemos colocar a floresta amazônica em uma grande redoma. O que se observa, é que o método de povoar o estado utilizando o marketing de que estas ações serão verdadeiramente sustentáveis, seria pura ilusão para mostrar pela falsa ideia de que estes projetos serão verdadeiramente sustentáveis e resolveria o problema do Brasil, mas ao contrário, eles querem apenas utilizar esta estratégia e entrar sem serem vistos, sem grandes alaridos e fazer o que tiver de ser feito como se fosse simplesmente a busca do suposto progresso sustentável como sempre se rotulou. Em nome deste suposto progresso, as leis que são o principal entrave com suas burocráticas resoluções, não só não funcionará na prática, como também em nome dela se comete as maiores barbaridades das quais somos vitimas. Não generalizando, neste país “sem leis” fica difícil executar qualquer projeto sem sermos penalizados quando se coloca a frente apenas o interesse de terceiros.

A cordilheira dos Andes e as florestas tropicais sem dúvida são um grande laboratório de produção de chuvas, devemos perceber e acreditar que quanto mais desmatamos as nossas florestas nativas desenfreadamente para a indústria madeireira abastecer seus estoques pelo Brasil afora, ou simplesmente derrubar queimar e transformar tudo em carvão. Devemos pensar que estamos destruindo também de maneira acelerada um bioma produtor de chuvas e regulador de calor e que se faltar ou se for brutalmente modificado, colocarão em risco muitos locais e principalmente cidades como São Paulo, que já entrou na lista das grandes cidades com grande problema de água. Pensamento este confirmado pelo comercio de madeira, pois estamos transportando literalmente em carrocerias de caminhões a sustentabilidade natural do planeta.

Quem já entrou em uma floresta logo percebe a diferença entre, quem estar no seu interior, percebendo-se que exala uma temperatura semelhante à de um grande ar condicionado natural, ou em comparação, nota-se também a brutal diferença de que quem estar fora de uma floresta, em uma área desértica, ou até mesmo em áreas abertas com algumas arvore apenas, ou a ausência delas, mesmo estando à sombra,  o calor é insuportável e a depender da estação, fica mais desconfortável ainda  manter-se naquele local. Nota-se também que quando fazemos um desmatamento em áreas florestais que mantém minadouros e nascentes e que ao serem suprimidas, logo ocorrerá um fenômeno do secamento das fontes que ali nasciam como já acontece em muitos locais do nosso Estado, e isto é comprovado atualmente em diversos locais e a água só volta a fluir quando a vegetação é reconstituída.

 Há programas que fazem do pagamento ambiental para reflorestar estes locais que secaram um modelo de sustentabilidade, e a água volta a correr trazendo melhorias significantes e bons resultados, mostrando que preservar, irá trazer grandes  benefícios e esta prática é tão eficaz que alguns governantes já entenderam esta necessidades e aderiram aos programas de pagamentos pelos serviços ambientais que inclui não só a manutenção das florestas existentes, como o pagamento do credito carbono, é uma ação de preservação dos mananciais, fontes e biodiversidade, este programa então é uma  ótima  forma de proteger as nascentes e melhorar a qualidade do clima.

            Historicamente o Brasil em especial praticou a cultura do desmatamento desde o inicio de sua invasão, a retrógrada filosofia pautada na extração da madeira, além  da retirada e exploração dos minerais desde a colonização, e  a exportação do pau Brasil foi uma realidade inicial que protagonizou até o nome do país, pois além de soltar uma tinta vermelha, ironicamente este nome refere-se também a um monte de brasas. Durante a colonização continuaram com a derrubada das matas para a implantação da agricultura da cana de açúcar, especialmente fazendo grandes aberturas de florestas em grandes áreas, especialmente na Mata Atlântica utilizando a mão de obra escrava, negros africanos e também  a indígenas para a utilização de sua mão de obra no cultivo. Depois, mais adiante, quando o cacau chegou ao Brasil em 1746, trazido pelo francês Louis Frederic Warneaux, no mesmo ano, Antonio dias Ribeiro recebeu algumas amêndoas e começou a cultivar o cacau na Bahia, nas cidades de Itabuna e Ilhéus, que foi responsável pelo desenvolvimento econômico da região, mas, por outro lado, no final do século XX, a cultura do cacau tomou um novo caminho com uma pratica  técnica exterminatória, implantada pelo órgão CEPLAC, que induziram o corte raso de toda a vegetação nativa para o implante de culturas, ou seja a monocultura com espécies produtivas mas sem acolhimento ambiental, resultando na perda  da fauna e da flora nativa. Esta técnica aliada a indústria madeireira local, tornou-se responsável pela erradicação de quase 90% das florestas existentes na Bahia, que entrou em grande colapso após políticas criminosas e implante da vassoura de bruxa nos cacauais.

 Esta é uma grande lição que devemos aprender e que deveria constar na história do Brasil como um dos maiores crime ambiental mundial, e que poderá servir de lição no pensamento da questão amazônica. O autoritarismo no pensamento de  Amazônia S.A como passam os tecnocratas contratados pela mídia com o aval dos industriais e políticos, não representará uma forma de manter  a floresta sustentável, este poderá ser o pivô de uma nova fase de decadência, não só da própria Amazônia em si, estado da Amazônia, mas o que poderá ser transformada em um grande deserto de desolação e políticas falidas para um finado Brasil. Podemos observar mais e aprender com a própria floresta, que já é sustentável,  o que ela poderá “produzir e nos ensinar. Os supostos valores não sustentáveis” que querem adotar, nunca terá o mesmo valor do que ela já produz a custo zero de maneira natural.

Atualmente a agricultura e principalmente a cultura da soja, avança pela região centro oeste desenfreadamente e em sua implantação deixa um rastro de desolação, pois com o patrocínio do agronegócio sem um olhar critico na questão ambiental e a necessidade de preservação da floresta, que manterá o sistema de chuvas necessárias para a sustentabilidade da pecuária e  da soja, caso contrário sim, estará em colapso climático constante. 

Nota-se nas regiões que aderem ao cultivo da soja conforme expande, observa-se um grande rastro de destruição que está erradicando todo o ecossistema nativo  do cerrado onde se encontra muitos aquíferos e remanescentes florestais com o extermínio de milhares de espécies daquele bioma,  juntamente, agravado  pelo setor madeireiro que deixa na floresta  uma  terrível sensação de vazio a despeito do que já falamos em relação Mata Atlântica X cacau. Embora apresentando fortes resultado na economia do país aparentemente em curto prazo, mas com um grande agravante ambiental e danos em longo prazo, podendo até ter as áreas irrecuperáveis e que não está sendo contabilizado, mesmo o agronegócio apresentando bons resultados economicamente, mas fica a sensação de perda. Estamos avançando economicamente bem, mas ao contrário do que realmente está acontecendo, estamos avançando sem sustentabilidade e indo em direção a um abismo, em direção a extrema seca e a morte dos mananciais.

O Governo Federal irá mais longe ainda nesta questão, envolvendo  um pensamento imediatista de ganhos proporcionados e poder econômico a qualquer custo, fazendo com que os economistas só enxerguem os números do PIB,  sentindo-se frustrados  quando parecem baixo. O pensamento imediatista faz com que as decisões para avançar nos investimentos, transforma-se em uma enorme venda nos olhos, a mesma  que esta cegando as pessoas que só veem o mundo como uma grande bola de ganhar  dinheiro e sucessos econômicos até quando as coisas aparentemente parecerem boas, parecemos esquecer de tudo aquilo  que estar por vir, sem se quer atentar para fazer um diagnóstico ou até uma simples consulta podendo reunir um grupo de pensadores que poderia  transformar em  uma grande consulta pública mundial a serviço da eminente prevenção das catástrofes ambientais do Planeta,  formando assim um grupo de pessoas que pensam vislumbrar um panorama futurista de que nos próximos 50 anos haverá uma crise terrível de seca. Sabemos que as previsões mentem e a seca já existe e é uma triste realidade atual, não uma seca climática natural como a que acontece no nordeste, mas sim um terrível fenômeno causado pelas transformações causadas pelos homens e que já assola o Planeta há muito tempo, assim podemos afirmar que ela já existe, e é real.

 O governo então quando ocorre um destes graves fenômenos,  toma  decisões apressadas que de nada adiantará, só irá piorar a situação de maneira  ir-retroativa. São nestas apressadas decisões ·que irão enredar a população na mais terrível armadilha já preparadas por ignorância, ou talvez até ganância e vaidade, pagaremos pelos nossos erros e não teremos direito a retorno, pois estará  acelerando a morte do Planeta ao tentar  viabilizar  92 barragens na região amazônica tal qual já foram  anunciadas. São megaprojetos monstruosos e insustentáveis para destruir os recursos hídricos dos rios.

 A conta é simples.  Nesta projeção: ao iniciar tais obras o governo acelerará a abertura de centenas de km de estradas para ter acesso aos locais de construção das barragens, assim virão centenas de trabalhadores e empreiteiras com exércitos de homens para as frentes de trabalho, desencadeando assim um cenário  assustador e devastação das florestas na abertura dos canteiros de obras, abrindo novos acessos derrubando arvores e matando animais,  simultaneamente, atrairá posseiros, madeireiros, mineiros e agricultores que estarão ocupando aleatoriamente aqueles espaços, novas vilas surgirão. Na construção das barragens suprimirá quilômetros de florestas e o extermínio de milhares de espécies de animais e vegetais, matando  toda a vida fluvial existente, daí  quebrando os   ciclos natural da floresta destruindo o sistema natural que são verdadeiras barragens aéreas.

Já foi comprovado que as florestas bombeiam naturalmente milhões de metros cúbicos de água para as nuvens distribuídas em todo o território nacional,  funcionam desta mesma forma há milhares de anos abastecendo todo o planeta com o ar puro que respiramos e água limpa que consumimos e abastecendo mananciais e mantendo o ciclo do planeta, finalmente com tantas barragens e o sistema natural interrompido, será o  fim dos rios que também não poderão ser alimentados. Faltará  energia nas cidades,  faltará   água no País, pois os rios estarão assoreados. Haverá também uma perda geral  dos povos indígenas que perderão a capacidade de viver fora das florestas e dos ecossistemas naturais em que viviam, e estarão definitivamente extintos,  logo a seguir, todos nós então pagaremos pelos erros cometidos. Isto poderá ser profético em um espaço de apenas vinte anos, quando e irá causar até uma critica sul realista, mas quem sabe? Pudéssemos ser sábios, ou loucos para  parar esta idéia maléfica de que seja necessário destruir as florestas para construir barragens,destruindo também os ciclos naturais das chuvas e comprometendo toda a vida do planeta.

Sabemos que o setor empresarial de construções civis está próximo de causar uma grande crise mundial no meio ambiente, seria em uma boa hora reverter este terrível problema, pois direcionaríamos os serviços gerais para a prestação dos serviços ambientais e para o bem da sociedade. Mudaríamos de vez o modelo atual, que é depredador e imediatista, para construir um modelo sustentável que geraria  igualdade para todos.  Trocar a matriz econômica não significa apenas um pensamento utópico de mudança, mas a própria  chance que teremos para criarmos  uma nova matriz econômica em que a  maneira sustentável seja o principal critério, e apenas por necessidade  construir um novo modelo em quanto há tempo, e o capitalismo embora tenha regado os sonhos de consumo de muita gente,  seria uma coisa do passado, quando se pensa em deixar um legado para as gerações que virão. Só assim voltaríamos a nos organizar para vivermos num mundo novo, viver um novo paradigma, ou então continuar assim a serviço do setor empresarial e do capitalismo cruel, e das extorsões dos corruptos, então todos nós teremos muito pouco tempo de existência.










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