Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

sábado, 8 de agosto de 2015

Termoeleticas, esta não é a conta que queremos pagar?














Todos nós brasileiros, contribuímos financeiramente para poluir o planeta e desmatar as florestas?
     


Todos os cidadãos brasileiros passaram a ser poluidores e desmatadores do planeta?
A excelentíssima presidente da república do Brasil, a Senhora Dilma Rousseff, nos obriga juntamente com os serviços da ANEEL, e, por conseguinte, ao pagamento obrigatório das sobretaxas por conta da utilização da energia das Usinas Termoelétricas, cobranças estas, a nosso ver, indevidas e absurdas.
Trata-se da utilização de energia suja, que tem como componentes de produção o carvão vegetal, oriundo das florestas, sendo assim, nós brasileiros, estarão sendo coniventes! Tornando-nos poluidores e desmatadores do planeta contra a nossa própria vontade.
Contrariando a Lei 10.848/2004 (refere-se a diretrizes estabelecidas no Art. X são critérios gerais de suprimento de energia elétrica que seguem o equilíbrio adequado entre confiabilidade de fornecimento e modicidade de tarifas e preços a serem propostos pelo Conselho Nacional de Energia/CNPE. A ANEEL que atua para que as tarifas sejam compostas apenas pelos custos efetivamente relacionados com os serviços prestados de forma a torná-las justas).
 No que concerne aos encargos setoriais que incidem nas tarifas de energia elétrica e de origem termoelétrica, que são custos adicionais que não fazem parte do serviço de energia elétrica, mas decorrem de políticas setoriais definidas pelo governo, que no caso, é a CCC - Conta de Consumo de Combustíveis - subsidia a geração térmica a região norte do país. Extinta do sistema interligado pela Lei 9648/98.
A Energia termoelétrica são aquelas geradoras a partir da queima de combustíveis fósseis (diesel, carvão mineral, carvão vegetal, gás natural, gasolina, etc.) realizada pelas usinas, assim, suprir de forma imediatista, a carência de energia. Sabe-se que as termoelétricas são usinas geradoras de energia altamente poluente, geradoras e emissão de gases poluentes e de efeito estufa, que, ao longo do tempo, na utilização da matéria prima fóssil, principalmente resultante da queima de carvão vegetal, é prejudicial à vida do planeta.
O carvão vegetal é oriundo das florestas plantadas e também de florestas nativas, que neste caso, às vezes retirados de forma clandestina e muitas  com aprovações indevidas estão sujeito as penalidades do Código Florestal que diz na redação:. Retirar madeira, carvão vegetal ou outros produtos de forma ilegal de florestas nativas, torna-se um crime ambiental e está sujeita a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998,  o que torna impraticável a sua utilização
O Governo Federal, juntamente coma a ANEL, cobram taxas extras pela utilização de energia termelétrica que é considerada como energia suja, assim, com esta utilização, nos transforma em potenciais desmatadores e poluidores do planeta, pois a energia a qual pagamos a taxa complementar, cobrada nas contas de luz, é utilizado para pagar a conta da energia produzida pelas termoelétricas através dos processos de queima da madeira que libera o CO2 entre outros poluentes venenosos jogados na atmosfera.
Pressupõe-se que a sua utilização contribuirá para o aquecimento global, evidentemente, contribuirá também para a extinção das florestas nativas e da biodiversidade do planeta em um futuro bem próximo. Ainda que o mundo todo se preocupe com a sustentabilidade, os nossos governantes parecem não se lembrar disto, pensando apenas em seus bolsos e nos envergonhando com atos fraucatuas e de corrupção.
 O governo brasileiro estranhamente trilhando por caminhos nada convencionais quer, ou por interesse político, ou para complementar o pagamento dos buracos em suas contas, assim, permitindo e apoiando a utilização deste tipo de energia na cobrança das taxas tornando o custo final para os consumidores bem mais alto.
Em contrapartida a energia gerada em hidrelétricas e fontes limpas, é bem mais viável e traz benefícios, mas não vemos nenhuma preocupação por parte do Governo Federal em desenvolver estas políticas sustentáveis que proporcione a preservação das florestas e a criação de áreas de proteção e criação de parques ambientais ou o desenvolvimento setorial para energias afins.
Sabe-se que o Brasil detém um grande potencial para exploração de energia renovável a partir de diversas fontes limpas, como energia eólica, energia solar e energia proveniente de hidrelétricas, as quais podem ser utilizadas desde que seja de maneira sustentável. Utilizar energia de termoelétricas é uma alternativa rudimentar de ultima instancia, utilizada somente por países que não tem muitos recursos naturais ou outros tipos de fontes energéticas.
Agindo desta maneira o Governo Federal coloca o Brasil na contramão do mundo sustentável e nos transforma em co-responsáveis desmatadores e potenciais financiadores de energia suja pagando estas taxas milionárias sem questionamentos, e sem sequer sabemos para que fim se destine.
 Apesar do que dizem que seria para o custeio da mudança de fase no programa energia para todos, a mesma que foi colocada propositalmente    monofásica e que não é viável para a agricultura pois não atende a irrigação por  ser mais cara e imprópria.  Foram gasto mais de 30 bilhões na instalação destas redes praticamente absoletas, já que agora querem  acrescentar mais uma fase para utilização de energia trifásica e serem utilizadas normalmente na zona rural por ser mais barata mas  no mesmo ramal e no programa já  instalado.
 Pagaremos mais trinta bilhões obviamente, é este o resultado das taxas cobradas para pagar custos de políticas impensadas e superfaturamentos do projeto implantado com falhas e que só beneficiará este governo prepotente, ditador e que constrói sempre regras a seu favor, favorecendo grupos  empresariais que produzem energia de forma suja e inadequada e financiamentos de suas próprias contas.
Existe cerca de 50 usinas termoelétricas espalhadas por vários estados e todas estas usinas em funcionamento, que apesar de gerar, cerca de 15 mil MW de energia (Megawatts), correspondendo a 7,5% na participação no sistema elétrico, mas, em contrapartida, utilizam toneladas de material de origem fóssil gerando problemas residuais e poluentes jogados na atmosfera.

Para justificar a irregularidade, informam que com a seca as hidrelétricas passariam a gerar menos energia, e as térmicas, cujo custo de geração é mais caro, justificar então as cobranças das taxas extras pela Agencia Nacional de Energia Elétrica, juntamente com o governo Federal, que estão praticamente fazendo pré-afirmações metrológicas com previsões de seca em todo o país durante o ano de 2015, colocando as supostas cobranças desde já como prioridade nacional, mesmo quando as emissoras de televisão estiverem registrando cheias em quase todo o país durante todo o semestre de 2015.
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O governo fazendo ouvido de mercador ignora esta realidade, e parecem apostar na falta de informações das pessoas, os contribuintes e anunciam  crises hídricas para utilizar a cobrança das taxas ardilosamente por prazo indefinido mesmo com os informativos metrológicos normais , digo, ainda com exceço de chuvas  em todo o país, pois foram registrados vários episódios de cheias. Assim, segundo as estimativas mais otimistas governamentais, as supostas crises poderão estender-se ainda durante todo o ano de 2015, quiçá, tornando-se até uma pratica constante.
O episódio de seca que foi realmente registrado no final de 2014, apenas na região sudeste, afetando de fato os reservatórios dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, quando baixaram o nível das represas para o nível morto.
Neste caso seria justo apenas as empresas que fornecem água pudessem repassar algum tipo de cobrança de taxas para os consumidores que foram assistidos naqueles Estados, visto que as empresas prestadoras de serviços de fornecimento de energia elétrica de todo o país são supridas por fontes Hidrelétricas localizadas a centenas de km daquela região, como a Hidrelétrica de Itaipu.
Mesmo assim, o governo Dilma baixa decretos sobre cobranças de taxas que prevê antecipadamente uma crônica escassez energética, que, juntamente beneficiará as empresas fornecedoras de energia térmica que repassam os exorbitantes custos para consumidores de todo o país, gerando mais lucro para os cofres do governo.
O prejuízo nas cobranças feito indevidamente atinge todas as famílias brasileiras que são obrigadas a financiar energia suja das termoelétricas em benefício dos fornecedores térmicos, maquiam a cobrança utilizando táticas simples para tapear e tirar a atenção do verdadeiro motivo utilizando as cores de sinal de transito. 
Este sistema de bandeiras tarifárias dá a idéia do sinal de transito, quando fazem a comparação para explicar sobre as cobranças das taxas, que, segundo eles, funcionam como se fosse um termômetro sinalizador do tempo e que dará ao consumidor a oportunidade de “adaptar” ao consumo.
 A cor vermelha, a que anda sempre em pauta desde o início do programa, diga-se de passagem, se tornou prioritária, indicando estado de emergência hídrica crônico por falta de chuvas, lembrou a ANEL, significará um acréscimo de R$ 6,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, ocasionado por um “momento de escassez” e custo alto na geração de energia.
Sendo este ardil apenas um informativo simples, e não uma justificativa concreta, que beneficia apenas o Governo Federal, que se omite de suas obrigações financeiras e quer repassar os custos de sua responsabilidade para os inadvertidos consumidores, justamente utilizando inverdades nas informações sobre a obrigatoriedade da utilização das termoelétricas como suporte de crises de água e diante da suposta seca que sabemos não existir, assim fazer as cobranças, informando apenas na conta de luz o valor das taxas pela definição da cor vermelha constante da bandeira tarifária e informa em letras microscópicas que indicaria um estado de emergência hídrica por falta de chuvas, não informam nada a respeito da destinação e da utilização dos recursos referente às taxas cobradas e que deveriam ser expressas na conta de energia de maneira clara, inclusive, para que fim se destina aqueles recursos. 
Esta ação torna-se inconstitucional, ferindo o Artigo 42 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 - Código de Defesa ao Consumidor. Nos obriga a pagar tarifas provenientes de energia suja, que a final, serão as beneficiadas juntamente com as empresas fornecedoras e o governo federal. Das cinqüenta usinas que estavam ligadas, agora, a partir deste mês de agosto, foram desligadas 21 usinas e mesmo assim o ministro diz que continuaremos a pagar as taxas.
  Pedimos ao povo brasileiro que protestem contra este pagamento cobrado, considerado indevido e sustentavelmente incorreto que o governo posse a nos ressarcir das cobranças de acordo com o artigo 42, pagamento  em dobro com  juros e correção monetária e  que a Anatel não  desliguem as luzes em atraso até que se normalize a devolução da taxas  nas próximas contas.

 
Nós não somos poluidores do planeta, não paguem esta conta!

                        

                            Texto: Antonio Lourenço de Andrade Filho