Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

APELO GUARANY KAIOWÁ




“Os índios da etnia Guaranis kaiowá, estão correndo sério risco de GENOCÍDIO, com total omissão da mídia local e nacional e permissão do governo”.
                Brasileiros, índios, negros, brancos e orientais, a cor da pele não interessa, a origem foi a tão longo tempo que seriamos incapazes de precisar quando e onde tudo começou. Viemos de um sopro Divino, como diz na Bíblia, ou como quer a ciência, poderíamos ter vindo de seres abruptos e pré-históricos, proveniente de outros seres primitivos, sejam peixes, ou primatas, mas no final, a origem foi à mesma.
Ao longo do tempo, há muito tempo, quando os continentes separaram-se, os então seres primitivos, ascendentes humanos percorreram estradas diferentes. No início, não contava a cor da pele, nem a cor dos olhos e nem o tipo de cabelo, mas, a sobrevivência num mundo cheio de perigos, o DNA continuava sendo o mesmo, veio de um só ser, o ser que desenvolveu a inteligência e diferenciou-se dos demais, evoluindo-se através do tempo, só modificando a estrutura ou o tipo, ou as diferenças físicas, mas continuava sendo o mesmo ser.
Na história, Charles Darwin fala sobre a evolução das espécies, talvez tenha sido o que ocorreu conosco também?  Ou, a partir do sopro Divino, muito antes do que se imaginavam, ou da própria evolução humana, não se sabe quando, mas as mudanças aconteceram de acordo com a região, ou o  clima em que habitavam, afinal surgiram às diferenças na cor da pele, na cor dos olhos, ou nas mudanças nos cabelos, linguagens, costumes, religiões, em fim, todas as diferenças que dizem que somos de variadas raças, mas na verdade, somos uma espécie só, a humana.
Territórios foram disputados e conquistados ao longo do tempo, e até os mais isolados se reencontraram. Com as novas conquistas, e com a vontade do próprio homem expandir e conquistar novas terras, culturas foram desenvolvidas através do tempo, e por fim, até viajamos através do espaço, mas, ainda assim, as disputas de terras, e as diferenças religiosas e culturais e raciais, são motivos de demandas e de guerras. Conquistamos o mundo em sua totalidade, e até grandes descobertas foram feitas, até chegar à cibernética, e todos se conectarem através do tempo, mas, mesmo assim, mostra que ainda assim nós não nos entendemos, as disputas entre os homens  a violência  e a ganância, dizem que os problemas apenas  estão começando.
Virá a falta de comida, a falta de água, a falta de espaço, que irá tirar a paz de muitos, afinal, são estas as diferenças que devemos nos preocupar, devemos esquecer as diferenças físicas, e começar a pensar em organização social e nos direitos de cada grupo, respeitando seus territórios, suas diferenças. As que conquistaram através do tempo, sejam religiosas, sejam de costumes, sejam de línguas e territoriais, sem, no entanto esquecer que somos irmãos, mas nos ajudando e buscando entendimento para nos preparar em buscar para um mundo melhor.
Nós, brasileiros não sabemos de que raça possa ser, na realidade e na verdade, todos nós, ou até mesmo parte  de nós, tenha um pouco de índio, um pouco de branco, um pouco de negro ou um pouco de oriental, mas o DNA continua sendo o mesmo. Algum dia, reconheceremos que somos todos provenientes de um mesmo ser, o que deu origem a espécie humana, e a estrada continua sendo a mesma em direção ao futuro.
Neste momento alguns de nossos irmãos os Guaranis Kaiowá, que estão em grande perigo de vida e na eminência de perder suas terras. É através destas diferenças que o tempo lhes concedeu, e não foi uma escolha, aconteceu com eles, assim como também com todos os nativos americanos, devemos respeitar, pois os mesmos preferem ficar em suas terras, a terra que nasceram e que seus ancestrais viveram, são nossos ascendentes primários, que ficaram isolados neste lado da terra e que preferem continuar com seus costumes, suas terras e sua religião e gostariam de sentar livremente à noite, em sua fogueira, pescarem o seu peixe em seu rio,  contar as suas histórias a seus filhos e viverem a seu modo e com seus costumes e a nós, homens que se dizem civilizados,   respeitar estes nosso irmãos, e seus direitos adquiridos na terra. Homens nativos das terras ancestrais, e seus direitos de sobreviver na margem de um rio e próximo de nosso território, as terras originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay.
Antonio Lourenço de Andrade Filho

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