Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

domingo, 29 de julho de 2012

5 Arvore Assasinadas, produto quimíco, "agente laranja" ou Tordon?






Jequié, mais um crime contra o patrimônio ambiental da cidade. Passando em direção a Igreja de Santo Antonio, igreja matriz, fiquei indignado com uma constatação. O Museu de Jequié, antiga Escola Castro Alves, foi inaugurado em 2006, Museu Regional de Jequié e tem como objetivo contar a história da cidade através do seu acervo com fotos de personalidades e lugares importantes do Município, arquivos de jornais e revistas, objetos antigos e livros. Lá acontecem exposições do acervo com fotos e recortes de jornais, exposições de artistas locais, mostra de filmes antigos e palestras. As visitas ao Museu são monitoradas. Na parte externa do museu existem algumas arvore da família do fícus, que, cidadãos de mais idade, lembram, que aquela planta guardavam alguns pequenos insetos, que chamavam de lacerdinhas, ou thysanoptera, é uma ordem de insetos, chamados genericamente de tripes. Estes pequenos insetos incomodavam bastante a quem distraidamente, passasse debaixo das arvores nos dias quentes a procura de uma boa sombra, estas quando caiam nos olhos, ardia muito e a pessoa desesperadamente tentava se livrar do incomodo, esfregando os olhos. Este inconveniente na década de sessenta, levou o prefeito daquela época a erradicar todas as plantas daquela espécie, não querendo entrar aqui no mérito das questões históricas daquela época, chafurdando lembranças de fatos que ocorreram no passado, mas quem visitar o acervo do museu poderá ver fotografias belíssimas dos jardins de Jequié, que certamente antes, tão bem planejados, pareciam até que estávamos em alguma cidade Italiana. Na Praça Luiz Viana. Pude observar que havia arvores em forma de animais, e outras formavam arcos belíssimos, dando o titulo a Jequié, de Cidade Sol a princesinha do sertão. Gostaria de parabenizar e até sugerir, uma homenagem aos gestores, assim com os grandes arquitetos da época, pois aquele prefeito e seus bons assessores, mereciam a homenagem, por tão belos jardins planejados. Voltando ao assunto fiquei indignado quando pude observar que alguns exemplares da espécie Ficos da Índia que restaram, pareciam fazer parte do acervo vivo do museu, lembrando a época áurea de Jequié e da qualidade ambiental, onde seus belíssimos jardins muito bem cuidado, quando ainda bem garoto, já tivera a oportunidade de assistir, pois morava quase defronte a praça da matriz Das espécies restantes que ainda persistem agora, não poderá ser mais uma boa lembrança viva daquele tempo, pois, se encontram terrivelmente contaminadas, suas cascas soltam do tronco com terríveis rachaduras, enquanto o pó de madeira deteriorada cai em suas raízes. Fungos conhecidos como orelha de pau e cogumelos, também foram atacados e já estão mortos, comprovando o envenenamento. Também não há mais formigas em seus troncos, aqueles pequenos insetos que se alimentam da seiva daquela planta, desapareceram. Há suspeita de que alguém, utilizou criminosamente um elemento químico conhecido como TORDON, ou elemento laranja, pois arvores não morrem com aqueles sintomas, quanto mais, quando foram cinco da mesma espécie, pois ambas estão soltando as cascas e perdendo todas as folhas ao mesmo tempo. O suposto criminoso certamente atirou em suas raízes uma boa quantidade do veneno, que atingiu a estrutura molecular da planta, matando-as em tão pouco tempo. Depois de avisar o policial e ao encarregado do Museu, o Sr Raimundo Meira, ficou muito triste com aquela notícia, pois é um admirador da história de Jequié, e ver aquele fato com grande tristeza, ainda recordando dos belíssimos jardins na década de sessenta. Antonio Lourenço de Andrade Filho Consultor Ambiental

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