Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Campanha Cidadão Consciente, memorize os gastos públicos!

Opine, esclareça, precisamos ser respeitados! Quando o antigo prefeito inaugurou a Praça Rui Barbosa, que por sinal, ficou muito bonita. Por conta de um orçamento gigantesco, gerou muitos comentários. A praça ficou bem planejada realmente, era perfeita, um projeto muito bem elaborado, mas, um custo altíssimo, chegando a quase dois milhões de reais, com as emendas orçamentárias para conclusão da mesma. Curiosamente, foram transplantadas algumas palmeiras imperiais já adultas, chegando a 10m de comprimento cada planta, dizem até, que o seu custo, chegou naquela época, a R$ 5.000,00 por cada exemplar, mais o frete, que ficou em um total de 25.000,00, somado ao transporte pago pelas quatro palmeiras, que foram implantadas na parte superior da praça. Ficaram muito bonitas por sinal. As palmeiras teriam que passar por um período de readaptação, pois originalmente, suas raízes costumam chegar à mesma altura da planta em direção linear, crescendo para todos os lados em busca de água e nutrientes, para conseguir suprir as plantas. Ao serem retiradas do solo para transplante, cortaram-se as raízes, daí, necessitaria de um tempo e cuidados especiais, ser molhada diariamente para repor a água necessária para as suas raízes cortadas conseguir recompor-se e voltar a irrigar as necessidades da planta já adulta a contento, garantindo assim, a sua subsistência, até que as raízes crescessem novamente, deste modo, só duas palmeiras conseguiram sobreviver milagrosamente, pois, estes cuidados, não foram dispensados. Agora, nesta gestão, percebeu-se que não só o piso todo trincado e de má qualidade, como também, esporadicamente acontecia queda de energia, devido as necessidades da demanda ser superior, em virtude da utilização das barracas, em relação ao que realmente era disponibilizado para alimentar, gerando um déficit, que desde a inauguração vinha causando problemas. Um novo orçamento foi concedido agora a pouco tempo, depois da inauguração, sendo necessário uma correção no sistema de abastecimento de energia, demandando a construção de uma base. Só que para construir a base, que, em meu ver, deveria haver um planejamento entre secretárias, opiniões públicas, para aprovação e escolha do local em que poderia ter sido construída a nova base alimentadora do novo projeto, que poderia até ser em cima do belvedere, local com piso, e sem plantas, já que pela lógica, não havendo arvores e jardins para ser removidos, e assim o povo entender que aqui se respeitam os cidadãos. O pior foi feito! É que uma das árvores retiradas era uma Amendoeira, uma das poucas arvore que fora preservada desde a antiga praça, e a outra, uma Palmeira Imperial “daquelas” que se pagaram uma fortuna para serem transplantadas, vinda de outro estado, no caso, Minas Gerais. Sendo que esta agora foi retirada aqui gratuitamente. A má escolha do local para a construção da base de energia gerou um a retirada obrigatória de parte do jardim e as duas plantas, que até então, encontram-se a dois dias jogadas em frente ao canteiro de obras. Pergunto-lhes, não poderia ter sido aberta uma nova cova antecipadamente e replantado em um dos lugares, em que uma das palmeiras que morreram por falta de água, e ser replantada novamente, substituída por esta que ali está a menos de 100 metros do local? Ou será largada como a égua? Que passou dias sem assistência, caída até morrer, por falta de cuidados, atenção, boa vontade e planejamento dos secretários da prefeitura de Jequié, que parecem não ter nenhum entendimento entre secretárias para melhor planejar as ações. É esta a administração que querem repetir novamente. Será que esta gestão é participativa? Ou, só agora vai lembrar-se de nós, apenas agora, que a campanha política é a bola da vez? Seu voto é sua arma, vote em gente que ama Jequié e que quer trabalhar visando à comunidade, e não aos grupos. Antonio Lourenço de Andrade Filho Consultor ambiental

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