Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

sábado, 1 de setembro de 2012

Campanha cidadão consciente, SOS Ambiente Urbano









IMPORTANTÍSSIMO, SOS MEIO AMBIENTE URBANO.        

               
              Talvez a matéria seja um pouco longa demais, ou a mensagem não seja muito interessante para alguns, ou até mesmo, porque não seja o que querem ler, mas para alertar sobre a falta de cuidado sobre o ambiente urbano de nossa cidade existem dados, alarmantes, vindo a se caracterizar como degradante  resultado e um aspecto horrível em nossas paisagens, resultado da  má gestão pública, a qual somos vítimas, e que repercute direto no ambiente em que vivemos e indiretamente no ambiente natural, ou seja, no nosso planeta, consequentemente em nossas vidas.
Para enxergar isto, não é necessário que se tenha um olhar técnico, mas, basta olhar em volta e ver alguns problemas ambientais graves que se tornaram comuns, não só em nossa cidade, mas também em muitas outras cidades, pelo Brasil a fora.  Como diretor de Defesa de Meio Ambiente de uma ONG, sinto-me na obrigatoriedade de alertar a população, principalmente a de Jequié, sobre estas questões, no intuito de colaborar e alertar,  sob os cuidados que poderíamos ter com a nossa cidade, consequentemente, com nós mesmos. É pouco provável que algumas pessoas se preocupem com a destinação do lixo que produzimos, se vai para o “aterro”, fora de nossas vistas, e contaminando todo o lençol freático, portanto, jogado debaixo do tapete, ou se erroneamente, ser visto  jogados aleatoriamente para  aterros em terrenos com baixa declividade, tornando-se um problema ainda maior, além de ser de péssima qualidade para o próprio aterro, que eventualmente, apresentarão problemas e  naturalmente, todas as construções apresentarão rachaduras e rebaixamentos de pisos, assim, danificando toda a estrutura da casa, perdendo assim totalmente o valor, resultando em  um péssimo investimento, sendo também um grande responsável por danos irreversíveis no ambiente geral, já que até dentro do rio, estão sendo jogados.
           Em relação ao ambiente natural os prejuízos são muitos, e também o ambiente urbano de Jequié, pode dizer que se encontra totalmente ameaçado pelo lixo destas construções, que são jogados aleatoriamente em toda a cidade, consequentemente, causando danos irreversíveis a todo o ambiente natural.  Às vezes, a verdade quando dita, incomoda alguns, mas também pode servir de alerta para muitos outros, principalmente a cerca destes materiais de restos de construções e resíduos sólidos, que algumas pessoas utilizam. Desvalorizam completamente seus imóveis, apenas servindo de válvula de escape  para a pessoa que os produziu, ao se livrar do problema de maneira mais fácil. Neste momento é importante esclarecer que a cegueira que toma conta dos gestores, em relação aos desmandos, só trazem maiores prejuízos para a população, já que a saúde também está diretamente ligada ao saneamento, pois também o lixo atrai muitas doenças, tais como a dengue transmitida pelo mosquito aeds egípcio e a leptospirose, transmitida pelos ratos. Quantas pessoas conhecidas vieram a óbito, inclusive de seus próprios familiares, quando muitos já morreram? 
Alertando que, quando as pesadas chuvas vierem, pedimos a Deus que não sejam demasiadamente fortes, pois se acontecer alguma enchente de maior intensidade, como as que já aconteceram em épocas passadas, veremos que a cidade está totalmente desfavorável a segurança da população, deste modo, sujeito ao acontecimento de um grande desastre de ordem natural, mas, que teremos nós mesmos como pivô, pois a calha do rio está totalmente comprometida e poderá serem arrastadas muitas casas e construções, irregularmente construídas em seu leito.  Construções, lixo e entulhos, jogados aleatoriamente e sem fiscalização, favorecem ao acontecimento de desastres que possam acontecer e causar muitas vitimas, coisas que já vemos anteriormente em outras localidades do Brasil, e depois pergunta-se! O que fazer?
Surpreendentemente, quem correrá o grande risco, não serão as pessoas de melhor poder aquisitivo, que moram em segurança em suas belas cassas, e sim, serão as pessoas pobres, que se encontram alojados em invasões e construções em áreas ambientais e de grande risco, quando as enchentes vierem, estarão correndo sério perigo de vida, sem que o poder público sequer, tenha feito qualquer coisa para evitar estas construções que se propagam cada vez mais em nossas cidades.
 Alertamos ainda que desabamentos de barrancos, que poderão ruir sob pessoas, e acarretar grandes prejuízos e vitimas, quando desmoronar, com  isto,  destruirá grande parte destas cassas que também poderá ser arrastadas, pois se encontram próximo às margens do rio, lamentavelmente, não obedecem a nenhum plano, a exemplo do  Plano Diretor Urbano da cidade, que existe, mas não é seguido. Como observador, gostaria também de prevenir sob este grande risco que se aproxima, isto preocupa muito, pois a prefeitura além de jogar seus entulhos em áreas públicas, também continua permitindo que outros os joguem também, não só os seus lixos, como  também permite que sejam desovados em qualquer local da cidade, inclusive em terrenos de antigo lagos e vertentes de córregos, onde funcionavam antigas olarias, que quando entulhados, causarão muitos problemas na cidade.
 Neste caso, advertimos ainda, e aguardando um posicionamento da Promotoria Pública em relação a este  problema, especificamente em curso, já que se arrasta desde o início desta conturbada gestão, o CONDEMA, Conselho de Defesa ao Meio Ambiente, o qual tem representações importantes dos diversos setores e entidades públicas, privadas, e representantes da sociedade civil organizada, que também tem na promotoria, como parte representativa neste mesmo conselho, continua sem se posicionar junto a tomada de decisões referente a situação e destinação de entulhos, licenciamentos arbitrários,construções irregulares em local inadequado, loteamentos financiados pela CAIXA, mineradoras, etc. continuam sendo dados.
 Visto que a promotoria tendo ciência destes fatos, fica comprometida, pois também possui membro titular neste conselho e também se obriga a fiscalizar. Visto que, advertimos que este tipo de comportamento   adotado, ao que parece, só tem sido utilizado  para tirar responsabilidades, deste modo, encobertar  licenciamentos feito pela Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura deste município.  Antecipadamente, nenhum comentário que visa o interesse social deve ser ignorado, já que os responsáveis diretos e os titulares representantes do CONDEMA, parecem se omitirem passivamente diante destes fatos, já que os mesmos continuam ocorrendo com frequência. Atenciosamente.
  

                                               Antonio Lourenço de Andrade Filho
                                                         Consultor Ambiental