Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

domingo, 29 de abril de 2012

Direitos Indígenas / Tema para discusão na Rio + 20

O tema indígena merece uma especial atenção. A necessidade urgente na demarcação das terras indígenas, a preservação de seus costumes e cultura. Direitos à cidadania do meio natural, proteção social do Estado, respeito à política indígena, assim como direito de representação própria indígena, principalmente na interlocução na problemática entre etnias/FUNAI, representando-os frente aos órgãos federais em assuntos específicos. IDEMTIFICAÇÃO ETNICA e atenção básica, com direito a programas de agricultura familiar, adaptada a sua realidade, atenção ao atendimento à saúde, na saúde indígena, promover gratuitamente material para o acesso a educação e manutenção da língua e dialetos próprios, assim como acesso aos programas de assistência técnica da agricultura orgânica e outros métodos de preservação que não interfira em sua cultura. Atenção aos direitos humanos, garantidos pela ONU. São algumas das principais metas reivindicadas para o povo indígena, assim como também assegurar presença em locais públicos como cidadão, assim como em conferencias. Dentre estes direitos, o direito à CONSULTA PRÉVIA, para resolver as questões que envolvem territórios indígenas e na demarcação de terras e locais sagrados. Nas construções impactantes, que envolve a soberania das florestas e dos povos da floresta. O direito a convivência em áreas de reservas ambientais com áreas acima de 10.000,00 hectares, arquivamento da “PEC 215 porque fere os direitos pétreos garantidos na Constituição Federal”.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

História do Dia do Índio Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril? ... Origem da data Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”. No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio. Comemorações e importância da data Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Em quantas linhas, se resume uma reflexão? Rio + 20

Tema Em quantas linhas, se resume uma reflexão? A Produtividade está intimamente ligada à sustentabilidade e políticas sérias, tanto quanto, um magnífico relógio suíço, deste modo, equilibrando, garantindo e promovendo a segurança alimentar e a soberania. Para que tenha produção, precisamos ter conhecimento e estudos regionais, condições favorável e climática, que possam garantir a safra, e estas, envolvendo, crédito para o preparo da terra, plantio, colheita, qualificação de produtos, armazenamento, transporte e comercialização, tudo regulamentado conjuntamente por setores afins. Compromissos com a assistência técnica garantia de credito agrícola com incentivos fiscais, insumos, estradas, mercado e garantia de preço mínimo, seriam itens primordiais, para uma boa política territorial. Mas, evidentemente, tudo teria que estar devidamente interligado. O desenvolvimento sustentável a educação, com boas políticas sociais. Deve-se trabalhar com o que podemos produzir a baixo custo, com uma baixa percentagem de utilização de recursos naturais: Só para ilustrar, o exemplo a seguir, demonstra o quanto podemos ser egoístas, cruéis e perder muito, se não nos unirmos em um mesmo compromisso, para alcançar resultados, em um novo modelo de vida. A Bahia na década de oitenta, sofreu um grande golpe em sua economia, chegamos a ser o maior produtor de cacau do mundo. Quem possuía uma pequena fazendinha de cacau de 5 a 10 hectares, colhendo 1000 @, era considerado rico, quem tinha uma propriedade média de 10 a 100 hectares e colhia de 1000 a 5000 @ era considerado muito rico, e quem tinha fazendas de cacau de 100 a 400 h e colhia mais se 10.000 @ de cacau, arrotava riqueza e se achava dono do mundo. A partir de 1988, uma grave crise provocada pela vassoura de bruxa, assolou a região, o cacau vitima do bioterrorismo foi ao pó, vitima de articulações e más políticas, fomentada em bastidores a custo da miséria de produtores, por maus gestores, para desestabilizar políticas contrárias e garantir votos, para ganhar eleições. Anteriormente, a lavoura produzia com destaque, considerada como exemplo de cultura sustentável mundial. O sistema de cabruca era utilizado, (a floresta era apenas raleada e as arvores preservadas) a lavoura, era considerada como um dos melhores modelos de cultura agro-ecológicas produtivo do mundo, o cacau era a bola da vez, gerava muita riqueza, e exportavam para o mundo, mas, tinha algumas falhas graves, como a mão de obra do agricultor, desvalorizada, as ações sociais praticamente resumidas em precários atendimentos médico, para os trabalhadores rurais, o analfabetismo e a saúde, não tinham um atendimento adequado, tudo era feito precariamente, através de um sindicato rural patronal. Teriam que mudar esta realidade e ter seriedade, sentar discutir, saber ouvir e planejar, para mudar, com boas políticas públicas adequadas e discutidas de forma adequada, não sendo feito e os governantes olhando para seu próprio umbigo, veio o grande prejuízo. Após a cultura ter dado certo durante décadas, veio à atuação do órgão técnico. A maneira antiga e sustentável não servia mais, e foi substituída pela técnica autoritária, esta deu certo durante algum tempo: consistia em derrubar totalmente as florestas, que eram substituídas pelo plantio de bananeiras, em balizamentos, resultando no extermínio de todo o bioma da mata atlântica, hoje reduzido em apenas 6%, o restante foram parar nos fornos de carvoarias. Milhares de hectares e outros tantos milhões de hectares, transformados indiscriminadamente em metros cúbicos de madeira de lei, que também foram parar nas serrarias, para serem transformadas em pecas para a indústria e o restante da floresta, eram queimadas para a implantação da lavoura, eliminando a mata, animais, exterminados totalmente, a mata atlântica, órfã de uma política adequada, e com a omissão de órgãos de defesa de meio ambiente, que fechavam os olhos. A lavoura cacaueira também sérvia aos coronéis, que só enxergavam os lucros. Os técnicos por sua vez, eram convictos de sua sabedoria e não ouviam os saberes locais, era a técnica, que permitia a utilização de poderosos herbicidas, a utilização de organofósforados, o terrível pó de broca, que exterminava pragas e animais, mas também matava abelhas e pássaros existentes. Madeireiros desmatavam montanhas e vales, matas ciliares de riachos e rios, prejudicando a todos. O próprio homem da zona rural, que também era contaminado pelos herbicidas, tinha a sua longevidade comprometida, esta era uma técnica de extermínio. O “BBanco” instituição pública ignorou o assunto e nenhuma providencia foi tomada, aquela terrível praga, agora serviria de pretexto para novos empréstimos, queriam mais dinheiro, e financiaram a recuperação da lavoura, que sem sucesso, mais uma vez, acometeram-nos de dívidas os produtores, e até hoje nada foi resolvido. Tais produtores que ainda sonhavam com os bons tempos do cacau, que reinou durante décadas, agora se encontram endividado, estranhamente seus malfeitores ainda hoje gozam de bons empregos públicos. O cenário foi desolador, o cacau acometido pela vassoura de bruxa, parou de produzir, ouve a falta de dinheiro, pessoas foram desempregadas, alguns proprietários não tendo dinheiro, suicidaram-se. Milhares de pessoas trabalhadores rurais perderam seus empregos e foram parar em acampamentos a beira das estradas, era uma verdadeira crise. As cidades do sul da Bahia ficaram abandonadas e reduzidas a pequenos centros comerciais durante décadas, até que se recobrando vagarosamente a sua economia através de outras atividades, hoje vêm às mineradoras que avançam abruptamente nos recursos minerais, onde licenciamentos são concedidos aleatoriamente e avançam na construção de ferrovias milionárias e sem planejamentos. Que estes exemplos sirvam para que ao pensarmos em sustentabilidade, primeiro pensemos no meio ambiente ponderadamente, não custa nada perdermos um pouco de tempo para planejarmos e ganhar tempo, do que avançarmos abruptamente, cair e inviabilizar o nosso mundo. Equilibrar, observar escutar, perceber, analisar, aliar, avaliar os riscos, são atributos de uma nova proposta e faz parte de um novo modelo de mundo a ser estudado para um planeta sustentável com um ambiente saudável, que é quem paga a nossa conta. Atropelar, apressar, exigir, cegar, receber, gastar, desperdiçar, corromper, ações de um modelo de um mundo em direção à destruição, que é o que estamos vivendo agora, o mundo capitalista. Atenciosamente. Antonio Lourenço de Andrade Filho Ambientalista

terça-feira, 17 de abril de 2012

Conferencia Rio + 20, Debate - Recusços naturais e Soberania Alimantar

Algumas perguntas que estão sendo enviadas poderiam ser respondidas por profissionais em varias áreas, como economia de mercado, relações estrangeiras, cientistas entre outros. Eu como ambientalista poderia contribuir com vagas respostas, poderíamos responder algumas e sugerir novas ideias, pois se tratam de temas que envolvem outros conhecimentos, países costumes e línguas, mas, todos os temas levam-nos a uma só proposta que é a sustentabilidade, e a mudança de paradigma. É inevitável que se mude a maneira de pensar! As questões aqui propostas envolvem uma posição de adequação imediata no cenário mundial, mas, em longo prazo voltarão os problemas terrivelmente agravados. Qualquer posição que se tome agora, ou positiva para nós ou negativa para o planeta, teremos mais tempo para nós nos afundarmos, ou tentar nos prepararmos já, para um futuro próximo mais ameno. Os recursos naturais ao contrário do que se penca, podem ser renovados se forem preservados, pois, a própria natureza nos ensina isto. O custo agora, ainda é pequeno para uma recuperação em longo prazo, se tomarmos atitudes já. Se revertermos este processo imediatamente, acaso tomássemos uma séria atitude agora. Os Estados Unidos como protagonista da imposição sob outros países menores como Cuba demonstra a má vontade em querer aceitar tais mudanças, pois o seu suposto poder econômico já trincou na crise anterior. Como um país que tem um gigantesco poder bélico, também irá se ajoelhar diante dos cataclismos que estão por vir. Então fica difícil darmos opiniões em curto prazo sobre economia, segurança alimentar, soberania, e rotular produtos com um selo verde e fingir que estamos mudando o mundo, quando na verdade, o que devemos fazer seria o obvio, que é desacelerar o crescimento, educar para o controle de natalidade e estabilizar o consumo no planeta, em uma economia linear e organizada, as questões sociais deverão ter um foco especial, principalmente em educação para um novo futuro. A natureza precisa imediatamente de um tempo para se restabelecer, parar imediatamente o desmatamento, a utilização dos recursos naturais abusivas, que agora deve ser racional equilibrada e não lucrativa e imediatista como é. Pergunto-lhe? Para onde irás levar o acúmulo de riquezas? Saqueamos a natureza para vivermos fartamente ricos, e deixamos um rastro de destruição para trás, com um déficit enorme na natureza, quem pagará a conta? Serão nossos descendentes que viverão na desgraça! É esta a fortuna que vocês querem deixar? Só uma grande catástrofe ou um gigantesco milagre, poderia acontecer para uma possível mudança no comportamento humano. Esperando que todos acreditem na necessidade urgente de aparecer um novo homem para o século XXI. Diante da real situação na crise atual. Seria possível pensar em um homem mais consciente? Que pudesse ser socialmente justo? Unindo o conhecimento científico, equilibrado e o respeito pela natureza, descobrindo finalmente a existência de um novo mundo, onde todos deverão ter direitos e deveres sem a interferência e o poder e a vaidade dos valores. Serem iguais socialmente e ao mesmo tempo alcançar êxito na trilha da evolução, filosoficamente plena e equilibrada, em um novo modelo. Finalmente, alcançando o equilíbrio sustentável na busca de um mundo melhor.e mais justo. O homem atual deve abandonar o velho casulo do “homo destrutivos” ou homem moderno da era capitalista, que é voltado para o acumulo de riquezas, o imediatismo e o consumismo. É o velho ser arcaico, em que o homem se transformou durante séculos de história da humanidade, buscando sempre o poder e trilhando o caminho da ambição e da ganância, que são caminhos que jamais deveria ser trilhados fazendo a pior escolha. Optando por uma filosofia pela qual o ser humano jamais deveria ter se enveredado, desde os primórdios da evolução. O homem escolheu o capitalismo como meio de conquistar o poder, adotando este modelo de “desenvolvimento” para si, e transformando o mundo num grande aterro, andando por caminhos desiguais, criando problemas infinitamente insolúveis, tanto do ponto de vista social, como também ambiental e finalmente, em vias de transformar o seu próprio mundo em um grande depósito de lixo. Ele degrada e escasseia os recursos naturais, torna-se escravo de sua própria arrogância. É o homem que não consegue resolver seus mais simples problemas, criando um mundo mesquinho, onde poucos têm muito, e muitos não têm nada. Seu próprio sistema transforma-o em um ser pequeno e corrupto consigo mesmo, exterminando sua própria espécie, é o homem que destrói o próprio ambiente onde vivem, e não deixam espaço para outras formas sociais. O novo homem deve ser depreendido de bens materiais, mas valorizar qualidades já esquecidas, como a amizade, a família, a solidariedade e a consideração entre si, buscar o conhecimento e principalmente do ambiente onde vivem o que seria um atributo para todos. É o homem do futuro, que conquistará seu espaço no planeta, devendo assim buscar as três características propostas na revolução francesa: Como, liberdade, igualdade, fraternidade, somando a mais uma, que é a principal, o equilíbrio, através da organização social, que é a palavra chave em um novo paradigma. Os seres buscam isto desde os primórdios da criação e é o que a mãe natureza nos propõe e nos ensina todo o tempo, desde que o mundo é mundo. Caso esta mudança não aconteça, estaremos fatalmente indo de encontro ao extermínio e nossas histórias, ficaram no anonimato. Jesus nos ensinou sobre um novo mundo, ! Quando é que você irá enxergar o seu. António Lourenço de Andrade Filho

domingo, 15 de abril de 2012

Canal Idígena - Para a Rio + 20

Como participante deste debate, e também fazer colocações, já que este evento para nós representa uma nova era, e que com certeza, estará nos ajudando a obter respostas. Como sabemos, a colonização do Brasil foi feita desde o início com imposição contra seus habitantes primitivos. Indígenas ainda hoje, alem de exclusão, sofrem com o preconceito racial e na maioria das vezes, pessoas os vêm, como um empecilho inconveniente. Alguns conflitos gerados fazem com que sempre haja problemas na demarcação de terras, aumentando a violência, que faz com que haja perdas. Com graves embates entre fazendeiros e índios, resultam às vezes em perdas irreparáveis, tomando rumos difíceis. A situação é agravada quando a burocrática FUNAI, que deveria ter uma representação indígena, não agiliza processos existentes e se omite. O cacique Megaron, único representante, mediador que trabalhava, foi demitido sumariamente, sem nenhuma razão. No Mato grosso do Sul, foram mortos centenas de índios Guaranis Kaiowa, nos últimos dois anos, e no sul da Bahia conflitos constantes são observados com constantes perdas de índios Pataxós, assim como em muitas outras regiões do Brasil. Com uma enorme divida territorial e social com este povo, está mais do que na hora de sentar-se a mesa de negociação e resolver com mais agilidade esta situação, que já delonga por muito tempo e com prejuízos, aumentando assim a tensão entre fazendeiros e indígenas. Quando expulso de suas terras, alguns ficam as margens das estradas e a margem da sociedade, passando fome e às vezes suicidando-se e sem identificação como cidadão, perdem seus territórios, perdem o Direito natural, sem o amparo legal das leis, que não os assistem, não sendo levada em conta também, sua condição de indígena, ou, quando resolvem as questões de terra, os mesmos ficam quase reclusos em pequenas áreas e sem uma atenção básica na saúde, na educação, na assistência técnica e na falta de programas que possam avançar para uma nova realidade, principalmente, na agricultura familiar voltada para sua cultura. O que o governo Federal pensa em fazer para resolver também estas questões e a questão da Hidrelétrica do Xingu, que agride o meio ambiente, aumenta a possibilidade de conflitos entre forasteiros e indígenas e a intencional degradação das florestas, sem contar com o embate cultural que lhes é imposto. Sendo este projeto remanescente da era da ditadura militar, no governo Geisel, quando não tinha os avanços tecnológicos atuais e ainda não havia a preocupação ambiental de hoje, sendo assim, a energia gerada lá, terá um custo altíssimo, e se comparada a energias alternativas, (eólica, solar, etc.), deixa muito a desejar e completamente contrária às metas atuais que conflita, diretamente com a sustentabilidade do planeta. Diante do exposto, pergunto, o que o governo federal pretende fazer. Antonio Lourenço de Andrade Filho

sábado, 14 de abril de 2012

SOS ao equilíbrio, carta aos senhores inquilinos da Terra. Conferência Rio + 20

SOS ao equilíbrio, carta aos senhores inquilinos da Terra.
Senhores e senhoras conferencistas, bom dia? Sei que é de suma importância discutir políticas públicas para um Brasil melhor, mas, peço-lhes desculpas por lembrar que nossa atenção agora, já não deve estar focada somente nos problemas internos de políticas públicas e da agricultura familiar do país, neste precioso espaço considerado de tão relevante importância, ao qual, temos a oportunidade impar de discutir problemas fundamentais sobre a sustentabilidade do planeta. Com todo o respeito a todos vocês, e ao que está se discutindo agora, lembrando que poderemos também discutir posteriormente em uma conferencia especifica a nível nacional, buscando ordenar boas políticas sociais e soluções a curto e médio prazo, necessariamente com o comprometimento e participação de gestores públicos. O Brasil como grande celeiro que é, e apostando na seriedade desta conferencia e do aprendizado que todos nós levaremos daqui. As ações que virão principalmente as que envolvem a segurança social, a saúde e a educação do país, sabem que será essencial para uma discussão posterior para que possamos desenvolver bons programas sociais, tanto na zona urbana, quanto na zona rural. Investir na agricultura tradicional mecanizada, tanto em grandes propriedades, quanto em pequenas, e principalmente na agricultura familiar, com foco na sustentabilidade, para daí promover a integração da zona rural, zona urbana e meio ambiente, como fatores preponderantes para coseguirmos o tripé para o equilíbrio, daí perpetuar a garantir a segurança alimentar no país e garantir a oferta de alimentos também para o mundo, visando um futuro melhor e infinitamente duradouro. No momento a palavra sustentável, utilizada tantas e tantas vezes neste seminário merece uma atenção maior sobre o seu real significado, é uma palavra que atinge uma abrangência global, pois nos faz ver que, atinge o bem estar de todo o planeta. Para se pensar em uma agricultura familiar sustentável, teremos também que garantir a demarcação de áreas ambientais, assim como parques, áreas de preservação permanente, áreas de beira de rios, lagos, praias e reservas ambientais, correspondentes a preservação permanente e demarcadas em todo o território nacional que agora estão sendo colocadas em risco de acordo mudanças no Código Florestal, todas deveriam ser severamente protegidas por lei, e que teremos a garantia de que serão respeitadas por todas as partes envolvidas. O mundo não gira só em torno do Brasil, para garantir este equilíbrio, devemos levantar questões urgentes e voltar nossas visões também para os problemas globais. O conceito de sustentabilidade em relação ao crescimento fica neste momento estacionado em uma zona de extremo perigo, decisões devem ser analisadas agora em conjunto. O Brasil entre outros países emergentes, avançam para se transformarem em super potencias mundiais. Para nós, é muito fácil prever este avanço baseado em nosso potencial, mas também prever os riscos deste crescimento, já que temos um rico território, com bastantes recursos naturais e tecnologia de ponta. Com as novas descobertas do pré-sal, que avalizam estas perspectivas, nos deixando tentados a avançar no crescimento e transformar o país em uma superpotência mundial, mas, ao mesmo tempo, devemos também pensar em sustentabilidade, e perseverar na ideia que ainda podemos decidir como chegaremos lá. Poderemos descer na grande onda consumista, que um dia irá arrebentar na praia, e desmanchar-se na areia, ou, por outro lado, podemos também, continuar navegando com segurança nas linhas sustentáveis do espaço em direção ao horizonte. Poderemos pegar grandes tempestades, e grandes vendavais, mas continuaremos navegando e avançando. Vivemos em uma época de mudanças climáticas, e previsões reais que oferecem dados reais e indicam números alarmantes de perigo e cataclismos. Com o crescimento demográfico em números geométricos, que irá chegar a pouco tempo, em um patamar insuportável de habitantes para os próximos anos, é inevitável não prevermos maus momentos, em um futuro próximo! Não precisamos ser nenhum profeta para afirmar que andamos a passos largos para um final nada animador, teremos sérios problemas de água no planeta e em algumas regiões como no nordeste brasileiro, que indiscutivelmente, hoje, já é uma realidade. Prever-se que o número de refugiados do clima agravará, e logo será também, um problema mundial, que já estamos vivenciando agora e só não estamos atentos. Quando haitianos refugiados de seu país, destruído pelos terremotos, desembarcam clandestinamente em território nacional em busca de abrigo e segurança, talvez prevendo que algo de muito sério ainda irá acontecer em seu país, em um futuro bem próximo e que, recentemente fora destruído e transformados em escombros. A Europa também já dar sinais de exaustão na economia, e alguns países encontram-se em sérias dificuldades econômica, Na áfrica pessoas já morrem de fome e de sede, e a desertificação é uma realidade global, assim como também o derretimento das calotas polares, que invadem os litorais de vários países e ilhas, que desapareceram em breve. Recentes pesquisas indicam que para a população mundial de hoje, [De acordo com dados da Divisão de População da ONU, em 2050 a população mundial deve atingir oito bilhões de pessoas na projeção baixa, nove bilhões, na projeção média, e 10 bilhões, na projeção alta. Nas previsões do FMI, a economia mundial deve crescer acima de 3,5% ao ano de 2010 a 2050. Isso significa que o PIB mundial vai dobrar a cada vinte anos ou se multiplicar por quatro até 2050. Portanto, o mais provável é que a Terra tenha mais dois bilhões de habitantes nos próximos quarenta anos e uma economia quatro vezes maior. O planeta suportará?] Mas nesta discussão a nível global, devemos buscar precaver-nos com ações imediatas para reverter à situação da perda da biodiversidade, visando recuperar o clima do planeta, e tentar estabelecer metas e compromissos internacionais visando cuidados e também restrições, demarcar espaços geográficos para a preservação e organizar uma política visando uma economia linear, equilibrada para adequar ao planeta. A pergunta recai sobre como podermos agir agora, para alcançar um futuro equilibrado? Muitos países apresentam gráficos de problemas irreversíveis, envolvendo a desertificação e a extinção de espécies, animais e vegetais que se encontram em risco de extinção, não só pela caça predatória e a captura artesanal ou industrial praticada com muito desperdício, como também pela perda de seu habitat natural pelo desmatamento e poluição de suas águas. Consumidos pelo crescimento exagerado dos recursos naturais, causado pela excessiva corrida para a fortuna sem limites, desenvolvida pela ambição desenfreada, que alimenta a posse e leva a uma busca cada vez maior em direção aos bens de consumo, que são extraídos desenfreadamente, cada vez mais dos recursos naturais do planeta. Países transformaram-se, em grandes produtores de lixo, contrariando o pensamento que Antoine Lavoisier, um dia citou, “que na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma”, não se aplicando necessariamente ao homem no mesmo sentido, porque com o homem, tudo se transforma tudo ‘se cria” e a tudo se recicla, mas se jogados fora, a natureza os rejeita e a tudo destrói, a tudo se contamina. Julgando-se que, o acumulo de riquezas, está estreitamente ligado ao pensamento de que nos leva também, ao poder corrosivo que nos impulsiona para o abismo, interligado aos laboratórios que criam produtos transgênicos, produzem resíduos nucleares e dejetos etc., e estes, estão estreitamente ligadas, ao poder do capitalismo selvagem, onde o sucesso pessoal que degrada o bem coletivo e cria a miséria , a violência e a degradação ambiental, é [o “homem lobo do homem” Thomas Hobbes]. Enganamo-nos, se pensarmos diferente. No decorrer da história, percebeu-se que muitos impérios caíram por terra, e seus reinados afundaram, e novamente reinados ergueram-se, mas continuavam movidos pela ambição e pelo poder, subtraindo de uns, em detrimento de outros, criando descontentes que se rebelaram contra nações e tiranos que arrebatam o poder a qualquer custo. O poder nada mais é, do que a falta de reconhecimento da igualdade entre os homens, e isto os fazem competitivos e cada vez mais distantes da convivência em harmonia. A arrogância dos que se acham superiores pela cor da pele ou pela condição social, esbarra no fracasso. Grandes foram os homens que governaram com justiça, e dignidade, e que é lembrado com gratidão. À luz da humildade, a humanidade clama, por Aquele que nos ensinou sobre a igualdade e o amor ente as pessoas, e que ainda choram ainda a Sua vinda. O Brasil tem as maiores reservas de água doce, e de florestas do planeta, outros países tem as maiores geleiras, outros as maiores fonte de minerais, outros tem os maiores animais, outros tem as melhores reservas de gás e de petróleo, mas, todos tem algo em comum, que é o fato de sermos humanos e o fato de vivermos no mesmo planeta, regido por um universo, portanto, a luta é do homem contra o homem, na luta Contra a destruição provocada pelo próprio homem, não importando a cor, a origem ou a que etnia pertence. Não podemos misturar responsabilidade de preservar o planeta até a exaustão, culpar este ou aquele povo, ou quem destruiu mais, ou destruiu menos, o sentido de pertencer a um território ou pátria, neste caso, substituído pelo direito global, passando a valer o sentido de proteção ao planeta, porque este pertence a todos, e todos devem ter o dever de proteger a vida. Utilizando como exemplo o pensamento do grande chefe indígena americano, para ilustrar este pensamento, que fala sobre a teia da vida, como publicou Tiago Mendes de oliveira, em uma citação na página 10 deste congresso. A Carta do Cacique Seattle ao Presidente dos EUA: "Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós - os índios) matamos apenas para o sustento de nossa vida.(...) O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si. (...) A terra não pertence ao homem: é o homem que pertence à terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará." Partindo deste pensamento do sábio indígena, Cacique Seattle, iremos para o campo da observação dos fatos, e a quebra de paradigmas. Se nós vivemos em um planeta que é regido por uma lei, à teia da vida, “tudo está relacionado entre si”, então não podemos permitir que ninguém tivesse o direito de decidir quebrar a trama desta teia, sem que a outros, prejudiquem também. Ou seja, devemos criar regras internacionais que dizem, sobre o respeito mútuo entre países, no que toca ao pensamento global que implica no que o chefe indígena falou. “Tudo quanto agride a terra agride os filhos da terra” País nenhum tem o direito de destruir seus recursos naturais, sem que estejam prejudicando outros, que tem o mesmo direito sobre o direito a vida, e que passam a serem prejudicadores, quando estes agridem o bom andamento do clima no planeta derrubando suas florestas, poluindo suas águas, ou bombardeando seus territórios. A minha humilde proposta é que se discutam regras de éticas internacionais, para o condomínio terra, e que se crie um conselho deliberativo com restrições, normas e regras a serem obedecidas por países, em relação a um novo comportamento global. E que estas regras estejam vinculadas a um comportamento comum, mas visando o bem mundial. Todos devem fazer parte deste conselho ou representados, e as decisões passam a ser unilaterais, mas obedecendo a critérios globais e não fronteiriços. Tratados devem ser criados visando o bom andamento de medidas adotadas em um novo cenário mundial. [“Vide, Código vital” Livro Rastros Sem Volta do autor], será inevitável para o bom andamento da vida no planeta, e para nossa própria sobrevivência. Por isto poderemos ver quais prioridades deveremos elencar para estabelecer metas, que definam sustentabilidade para as próximas décadas. Colaborando efetivamente em busca de melhores dias, agradeço, atenciosamente. Antonio Lourenço de Andrade Filho Ambientalista e cidadão do planeta terra

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A pesca de camarão é considerada eficiente, ou altamente predatória?

Avanço Ambiental adverte! No ultimo dia 05 de abril de 2012, mês que acontecerá a Conferência Rio + 20 quando iniciarão trabalhos em videoconferência em todo o Brasil, com participação nacional e internacional, onde serão discutido metas de práticas sustentáveis, para as próximas décadas, principalmente, questões que envolvem a segurança alimentar no planeta. A Rede Globo apresentou em rede nacional, com o Jornalista Ernesto Paghlia, o programa Globo Mar, onde a pesca do camarão apresentada como uma prática bastante eficiente, com características meio esportiva, motivo de orgulho dos pescadores, onde envolve uma parceria com a utilização de tratores, que com extrema perícia, içando barcos de pesca para conseguir encostar-se à praia, pois esta, não possui um cais especifico para descarregar o produto da pesca diária. Barcos parecendo surfar, com uma mistura de esporte náutico, envolvendo tratores, praticada com bastante adrenalina e maestria, faz da labuta diária, motivo de orgulho de pescadores que se sentem verdadeiros heróis do mar. Na costa do litoral brasileira, berçário de uma exuberante fauna marítima é morta diariamente, dezenas de espécies marítimas, onde procriam principalmente no litoral Fluminense, onde se pratica a pesca artesanal do camarão com redes de arrasto. Séria uma excelente matéria, exceto por um detalhe bastante controverso, pois, com a utilização de redes de malha fina, torna a atividade com característica bastante predatória, onde o arrastão, é mais uma varredura do fundo do oceano, envolvendo a utilização de mais de 100 barcos em média, diariamente, nos 40 milhas da costa brasileira para a captura do camarão, envolvendo também, a captura de grande parte da fauna marítima, peixes, moluscos enguias, arraias e todas as espécie que for capturada. Esta prática considerada cruel e ultrapassada, onde poderia ser substituída por uma prática com tecnologia moderna em parceria subsidiada entre o governo e pescadores, com barcos especiais, onde só o camarão seria capturado, já que esta área do mar funciona como um verdadeiro berçário de espécies. Como o camarão é um crustáceo de apenas seis cm, de cumprimento, poderiam ser desenvolvidos barcos, especialmente construído com um sistema adequado de pesca, onde a seleção do marisco ocorresse a bordo, em redes especiais, separados em um tanque de água e liberados posteriormente, sem causar risco de extinção às outras espécies, que seriam descartadas vivas, ainda no fundo do mar. O professor Marcelo Viana ainda adverte no texto a seguir. “Junto com o camarão, vem uma grande quantidade de outros pescados que a gente a gente chama de fauna acompanhante. A embarcação de camarão tem licença para capturar isso. Não é uma pescaria ilegal, mas o problema é que muito dessa captura não tem importância comercial. Então, acabam morrendo”, explica o professor Marcelo Vianna, biólogo da UFRJ e consultor do Globo Mar. “É uma forma eficiente de pescar, mas é uma forma predatória também. A pescaria mundial de camarão tem uma relação de um para dez. O que isso quer dizer: para cada quilo de camarão que é desembarcado chega a se matar dez quilos de outros organismos que são jogados fora no mar. Então, a mortandade que essa pescaria causa é muito grande. E isso compromete pescarias futuras também”, aponta o biólogo da UFRJ. Veja

terça-feira, 3 de abril de 2012

Critica contra a corrupção e as decisões governamentais que não envolvem os interesses do cidadão e a soberania deste país.

O que há com o comportamento humano? Dos que recebem “educação” de qualidade, quando se despem dos conceitos hereditários, que foram passados ao longo de anos, pelos nossos pais, deveriam estar encravados e enraizados em nosso subconsciente, onde só a verdade e a boa fé deveriam existir, e só deveriam aflorar com razões sinceras e com segurança para não fraquejar, diante das facilidades e dos abusos, quando nos tentam, para corromper a nossa alma, que já desprovida de fé, rende-se aos absurdos, aceitando as perversas e corruptas propinas do mundo capitalista, que atropelam as razões de inocentes, que não tem a mesma chance de se defenderem, contra os que estão com o poder da caneta, e falham, diante do Direito, deixando-se vencer pela compra e venda dos valores morais e da honra, daqueles que, quando fraquejam naquela empreitada, esmorecem, diante do poder e entregam-se a desonra. Não deveriam de serem guardiões dos aflitos? Que padecem nas filas de hospitais, ou morrem nas calçadas pelo tiro certeiro dos que infringem as leis e vivem em governo paralelo de dentro das prisões, das vitimas dos desastres ambientais, provocado pelas facilitações no cumprimento das leis, que favorecem os licenciamentos em áreas de risco e que fragilizam e destroem as nossas florestas e ecossistemas, respaldado pelas mudanças catastróficas feita no código florestal, que jamais deveria ser mudado, pela educação de qualidade, que não chega nunca aos mais carentes, pela praticas assassinas de ações nas construções arbitrárias de usinas hidrelétricas em áreas de preservação ambiental e terras indígenas, onde vive varias nações, sem a atenção básica mínima na saúde na gestão de suas terras, correndo o risco de exterminar-se diante de tais prejuízos, ou ao provocarem um grande genocídio em massa, nas varias tribos ali existentes que aflitos, com aquela construção aterradora, entristeceu. Não foi feito nada, quiçá ao menos por algum dos tais políticos, que como meros cumpridores de seus deveres como funcionários públicos, poderiam discordar, já que recebendo os seus gordos salários e proventos, deveriam sentir-se no Direito de discordar, e insatisfeitos com tais decisões, com o erário público que recebem e que é cobrado da nação para poder proteger-nos, discutir e decidir dignamente as necessidades da nação, é, de fato estarrecedor o que acontece, embaixo de nossos narizes, quando através do sufrágio, nos roubam a confiança, no uso da gestão pública, criando uma muralha intransponível, como num inferno. Sem podermos contestar ou ter acesso para concordar ou discordar, ou ao menos poder falar. Ao transbordarem de ganâncias, os seus egos impatrióticos malditos, ainda sedentos desviar os gastos públicos para o uso particular, não escondem a vaidade, pois é conhecido a nível nacional, lá também há os insatisfeitos, espreitando, como abutres insaciáveis rapinam as sobras, para também assegurarem-se de seus supostos direitos participativos, esgueirando-se por entre cochichos nas salas fechadas, articulando para também ganhar, quando não recebem o seu quinhão, vomitam denuncias, ficando reféns, os mais fortes. Negam tudo, afogando as vans CPIs. Nada resolvem. Há que teatro indecente! hei de pensar em uma solução, mas como haverei eu, de indagar a todos que aqui estão e afirmar, que também há os homens honestos, que ali circulam sem poder protestar por mudanças, e se cercarem da justiça, haverá de proteger as leis desta nação, que injustas, são motivo de piada, pois nada se paga nem se condena, nem os seus respeitáveis representantes, que as vezes nada podem fazer, ficam de mãos atadas, mesmo a serviço da nação. Parabéns aos tolos, pois os que recebem pelos seus atos insanos, recebem os troféus e as condecorações que lhes cabem, mas que os envergonham, quando lembram porque foi. E nós, cabemos uma enorme dúvida, por que não sabemos mais em quem votar. Antonio Lourenço de Andrade Filho

Assine a petição, desmetamento zero