Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Conferencia Rio + 20, Debate - Recusços naturais e Soberania Alimantar

Algumas perguntas que estão sendo enviadas poderiam ser respondidas por profissionais em varias áreas, como economia de mercado, relações estrangeiras, cientistas entre outros. Eu como ambientalista poderia contribuir com vagas respostas, poderíamos responder algumas e sugerir novas ideias, pois se tratam de temas que envolvem outros conhecimentos, países costumes e línguas, mas, todos os temas levam-nos a uma só proposta que é a sustentabilidade, e a mudança de paradigma. É inevitável que se mude a maneira de pensar! As questões aqui propostas envolvem uma posição de adequação imediata no cenário mundial, mas, em longo prazo voltarão os problemas terrivelmente agravados. Qualquer posição que se tome agora, ou positiva para nós ou negativa para o planeta, teremos mais tempo para nós nos afundarmos, ou tentar nos prepararmos já, para um futuro próximo mais ameno. Os recursos naturais ao contrário do que se penca, podem ser renovados se forem preservados, pois, a própria natureza nos ensina isto. O custo agora, ainda é pequeno para uma recuperação em longo prazo, se tomarmos atitudes já. Se revertermos este processo imediatamente, acaso tomássemos uma séria atitude agora. Os Estados Unidos como protagonista da imposição sob outros países menores como Cuba demonstra a má vontade em querer aceitar tais mudanças, pois o seu suposto poder econômico já trincou na crise anterior. Como um país que tem um gigantesco poder bélico, também irá se ajoelhar diante dos cataclismos que estão por vir. Então fica difícil darmos opiniões em curto prazo sobre economia, segurança alimentar, soberania, e rotular produtos com um selo verde e fingir que estamos mudando o mundo, quando na verdade, o que devemos fazer seria o obvio, que é desacelerar o crescimento, educar para o controle de natalidade e estabilizar o consumo no planeta, em uma economia linear e organizada, as questões sociais deverão ter um foco especial, principalmente em educação para um novo futuro. A natureza precisa imediatamente de um tempo para se restabelecer, parar imediatamente o desmatamento, a utilização dos recursos naturais abusivas, que agora deve ser racional equilibrada e não lucrativa e imediatista como é. Pergunto-lhe? Para onde irás levar o acúmulo de riquezas? Saqueamos a natureza para vivermos fartamente ricos, e deixamos um rastro de destruição para trás, com um déficit enorme na natureza, quem pagará a conta? Serão nossos descendentes que viverão na desgraça! É esta a fortuna que vocês querem deixar? Só uma grande catástrofe ou um gigantesco milagre, poderia acontecer para uma possível mudança no comportamento humano. Esperando que todos acreditem na necessidade urgente de aparecer um novo homem para o século XXI. Diante da real situação na crise atual. Seria possível pensar em um homem mais consciente? Que pudesse ser socialmente justo? Unindo o conhecimento científico, equilibrado e o respeito pela natureza, descobrindo finalmente a existência de um novo mundo, onde todos deverão ter direitos e deveres sem a interferência e o poder e a vaidade dos valores. Serem iguais socialmente e ao mesmo tempo alcançar êxito na trilha da evolução, filosoficamente plena e equilibrada, em um novo modelo. Finalmente, alcançando o equilíbrio sustentável na busca de um mundo melhor.e mais justo. O homem atual deve abandonar o velho casulo do “homo destrutivos” ou homem moderno da era capitalista, que é voltado para o acumulo de riquezas, o imediatismo e o consumismo. É o velho ser arcaico, em que o homem se transformou durante séculos de história da humanidade, buscando sempre o poder e trilhando o caminho da ambição e da ganância, que são caminhos que jamais deveria ser trilhados fazendo a pior escolha. Optando por uma filosofia pela qual o ser humano jamais deveria ter se enveredado, desde os primórdios da evolução. O homem escolheu o capitalismo como meio de conquistar o poder, adotando este modelo de “desenvolvimento” para si, e transformando o mundo num grande aterro, andando por caminhos desiguais, criando problemas infinitamente insolúveis, tanto do ponto de vista social, como também ambiental e finalmente, em vias de transformar o seu próprio mundo em um grande depósito de lixo. Ele degrada e escasseia os recursos naturais, torna-se escravo de sua própria arrogância. É o homem que não consegue resolver seus mais simples problemas, criando um mundo mesquinho, onde poucos têm muito, e muitos não têm nada. Seu próprio sistema transforma-o em um ser pequeno e corrupto consigo mesmo, exterminando sua própria espécie, é o homem que destrói o próprio ambiente onde vivem, e não deixam espaço para outras formas sociais. O novo homem deve ser depreendido de bens materiais, mas valorizar qualidades já esquecidas, como a amizade, a família, a solidariedade e a consideração entre si, buscar o conhecimento e principalmente do ambiente onde vivem o que seria um atributo para todos. É o homem do futuro, que conquistará seu espaço no planeta, devendo assim buscar as três características propostas na revolução francesa: Como, liberdade, igualdade, fraternidade, somando a mais uma, que é a principal, o equilíbrio, através da organização social, que é a palavra chave em um novo paradigma. Os seres buscam isto desde os primórdios da criação e é o que a mãe natureza nos propõe e nos ensina todo o tempo, desde que o mundo é mundo. Caso esta mudança não aconteça, estaremos fatalmente indo de encontro ao extermínio e nossas histórias, ficaram no anonimato. Jesus nos ensinou sobre um novo mundo, ! Quando é que você irá enxergar o seu. António Lourenço de Andrade Filho

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