Ultima Vez
Nas decisões irresponsáveisPresas no calabouço, as razõesE solta, as omissões e enganaçõesTem-se noticias que fartamenteEmbriagam os opressoresDas vantagens e vantagens vansQue lhes locupletam em absurdos e abusos
Apossam-se de bens que não são seusRasgam e reviram as raízes da terraE as tornam expostas, sem vidaSaqueiam os biomas e os destroemDeixando em ruínas, nossas ilusõesDos que amam a terraE as querem preservadas
Lutemos então contra as decisões nefastasQue estragam à própria vidaNão pense e reclame jamaisNão temos de fato, a quem reclamarNesta imensa terra adorada
Um dardo hostil atingiu o seu brasãoSangrando, cambaleou em berço esplendidoDesfigurado de seu orgulho e humilhadoAs cores de sua bandeira, rasgadasDo verde que está sendo ameaçadoAo amarelo que fora saqueadoHora, o azul também foi manchadoPela vergonha nacionalDe alguns dos empossados cidadãosQue brincam e ainda derrubam o pendãoJogando as estrelas ao chão, lagrimas
Prendam os lobos escondidos no covilQue furam a moldura deste mapa varonilNo centro deste horror, A belíssima CapitalDas brasas que estão sendo acessas, as fornalhasForjemos então a espada de uma nova esperançaPrecisamos fincar uma nova liderançaNas entranhas do Brasil
Que sabe pensemos mudarAs ações e omissõesQue estraçalham os nossos coraçõesEspalhados em pedacinhosPelas calçadas da históriaJá não importa o brasãoNem as cores da bandeiraNem as divisas plantadas em seu chãoMas lutaremos por toda a vidaPela vida livre, de todo este planetaAntonio Lourenço Filho
sábado, 15 de outubro de 2011
Poema Ultima Vez
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