Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A pesca de camarão é considerada eficiente, ou altamente predatória?

Avanço Ambiental adverte! No ultimo dia 05 de abril de 2012, mês que acontecerá a Conferência Rio + 20 quando iniciarão trabalhos em videoconferência em todo o Brasil, com participação nacional e internacional, onde serão discutido metas de práticas sustentáveis, para as próximas décadas, principalmente, questões que envolvem a segurança alimentar no planeta. A Rede Globo apresentou em rede nacional, com o Jornalista Ernesto Paghlia, o programa Globo Mar, onde a pesca do camarão apresentada como uma prática bastante eficiente, com características meio esportiva, motivo de orgulho dos pescadores, onde envolve uma parceria com a utilização de tratores, que com extrema perícia, içando barcos de pesca para conseguir encostar-se à praia, pois esta, não possui um cais especifico para descarregar o produto da pesca diária. Barcos parecendo surfar, com uma mistura de esporte náutico, envolvendo tratores, praticada com bastante adrenalina e maestria, faz da labuta diária, motivo de orgulho de pescadores que se sentem verdadeiros heróis do mar. Na costa do litoral brasileira, berçário de uma exuberante fauna marítima é morta diariamente, dezenas de espécies marítimas, onde procriam principalmente no litoral Fluminense, onde se pratica a pesca artesanal do camarão com redes de arrasto. Séria uma excelente matéria, exceto por um detalhe bastante controverso, pois, com a utilização de redes de malha fina, torna a atividade com característica bastante predatória, onde o arrastão, é mais uma varredura do fundo do oceano, envolvendo a utilização de mais de 100 barcos em média, diariamente, nos 40 milhas da costa brasileira para a captura do camarão, envolvendo também, a captura de grande parte da fauna marítima, peixes, moluscos enguias, arraias e todas as espécie que for capturada. Esta prática considerada cruel e ultrapassada, onde poderia ser substituída por uma prática com tecnologia moderna em parceria subsidiada entre o governo e pescadores, com barcos especiais, onde só o camarão seria capturado, já que esta área do mar funciona como um verdadeiro berçário de espécies. Como o camarão é um crustáceo de apenas seis cm, de cumprimento, poderiam ser desenvolvidos barcos, especialmente construído com um sistema adequado de pesca, onde a seleção do marisco ocorresse a bordo, em redes especiais, separados em um tanque de água e liberados posteriormente, sem causar risco de extinção às outras espécies, que seriam descartadas vivas, ainda no fundo do mar. O professor Marcelo Viana ainda adverte no texto a seguir. “Junto com o camarão, vem uma grande quantidade de outros pescados que a gente a gente chama de fauna acompanhante. A embarcação de camarão tem licença para capturar isso. Não é uma pescaria ilegal, mas o problema é que muito dessa captura não tem importância comercial. Então, acabam morrendo”, explica o professor Marcelo Vianna, biólogo da UFRJ e consultor do Globo Mar. “É uma forma eficiente de pescar, mas é uma forma predatória também. A pescaria mundial de camarão tem uma relação de um para dez. O que isso quer dizer: para cada quilo de camarão que é desembarcado chega a se matar dez quilos de outros organismos que são jogados fora no mar. Então, a mortandade que essa pescaria causa é muito grande. E isso compromete pescarias futuras também”, aponta o biólogo da UFRJ. Veja

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