Trabalho de
identificação da história indígena do Brasil
Itacaré
O topônimo “Itacaré” se
originou do tupi antigo yacaré “jacaré de pedra” através da junção dos termos
itá (pedra) e yacaré (jacaré).
Na fotografia vemos a imagem
de uma das praias de Itacaré.
Uma das versões do nome é que esta praia vista daquele ângulo, lembra a figura de um grande jacaré, se comparando com a figura do animal logo abaixo posicionado em um mesmo ângulo. Certamente os índios que habitaram aquela região teria tido esta mesma visão, o que levou a esta denominação.
Uma das versões do nome é que esta praia vista daquele ângulo, lembra a figura de um grande jacaré, se comparando com a figura do animal logo abaixo posicionado em um mesmo ângulo. Certamente os índios que habitaram aquela região teria tido esta mesma visão, o que levou a esta denominação.
Face ao entendimento indígena
de referencial geográfico, que sempre utilizavam as pedras como ponto de
referência para seus deslocamentos. Grandes rochas vistas a quilômetros
de distância. Neste sentido, denominavam a muitos destes locais de
itá, pedra, como ponto de referência geográfica, por assim dizer.
Nesta linha
de pensamento confirma-se a hipótese como uma observação coerente com o
grande número de cidades brasileiras que tem como nome inicial a palavra “ita”
que na verdade, é itá, do tupi guarani que significa, pedra.
Na figura abaixo
poderemos observar. Outra versão consiste
na situação geográfica da formação pedregosa das redondezas em analogia a
palavra yacaré do tupi antigo que também pode ter o significado de ataque,
cerco, ou cercado, que também vem a ser uma versão plausível, já que as praias
de Itacaré em sua maioria são cercadas de pedra.
Existem 148 cidades do Brasil que tem a palavra Ita como
inicial dos seus nomes juntamente com uma junção atribuída, que juntos formam
um significado.
Exe.:
Itá –Ambé, que significa pedra de ponta = Itambé
Itá –yacaré, pedra do jacaré ou cercada de pedras= Itacaré
Itá – pitinga, pedra pequenina = Itapetinga
Poema Itacaré
Local escolhido, um paraíso
A sala de
visita do rio
Que de suas
águas antes límpidas
Alimentam e
banham lindas cidades
De onde sujeiras despejam
E que triste em suas águas recebe
E que triste em suas águas recebe
E do rio são
levadas para o mar
Não sujes as águas do rio
Pois é a sua sala
de visita
E limpa deverá
ficar
Ao nos receber, as pessoas
Das cidades onde o rio passar
O lixo que
desce no rio
Será levado e jogado no mar
O que vocês poderão pensar de nós, o mar
Se a "culpa" é das
águas do rio
Que como um carrasco
sem culpa
A sujeira jogada
em suas águas
É obrigado a levar para as águas do mar
Antônio Lourenço de Andrade Filho