Gaia, o ultimo momento!
O Problema da água não é apenas a
questão local como alguns pensam, e sim um grande problema global, resultante
dos impactos civilizatórios no meio ambiente, causado unicamente para abastecer
a superpopulação mundial e seus conceitos de ganhos imediatistas,
principalmente pelo modelo econômico adotado na maioria dos países, que é o
sistema capitalista, assim interfere drasticamente no ambiente e na cultura e
no modo de vida de cada povo.
Sem dúvida a água é o elemento
primordial dentro do contesto vital que compõe o funcionamento dos elementos
que interagem no sistema terrestre. Não seria possível falar unicamente sobre apenas
água, ou de outro recurso mineral qualquer. Até mesmo sobre todos os seres
vivos, vegetais e animais e do próprio bioma onde vivem se fosse separadamente,
assim como não podemos pegar apenas dados referentes ao clima, ou até fazer
estudos do ar que respiramos, ou da topografia e dos demais contextos
geográficos que compõe a crosta terrestre, sem se pensar que tudo está
estritamente correlacionado ao funcionamento do Planeta como um todo, inclusive,
esta interação perpassa pelo próprio funcionamento do próprio sistema solar e,
sobretudo no pensamento de que seja um grande universo totalmente
correlacionado. Erraríamos se não
pensarmos que tudo isto está estritamente interagindo naturalmente entre si neste
mesmo universo.
A água é um recurso mineral que está
intimamente relacionado com o surgimento das espécies e a manutenção da vida no
planeta, através da fusão dos quatro elementos, terra, água, fogo (luz) e ar,
que proporcionou o surgimento dos vegetais, elementos primários fundamentais
reguladores das condições vitais do planeta, e que mantém o funcionamento da
biota. Seja diretamente ou indiretamente através da própria cadeia alimentar,
os vegetais interagem neste grande sistema, criando este ciclo que vem
desenvolvendo sem interferência há milhões de anos até moldar a um
comportamento com mudanças mínimas de equilíbrio até o momento atual, digo até algumas décadas atrás.
Sabemos que os vegetais proporcionam também as
condições primordiais para manter funcionando todos os biomas, além de
essenciais para tornar a terra em um grande organismo vivo que é, e criando
condições favoráveis e constante modificações, assim interagem como elemento
primário fundamental para abastecer
outras formas de vida, dando sustentação ao clima e ao equilíbrio hídrico, sendo também um importante regulador
da temperatura térmica do Planeta, sem estes creio eu, a terá seria uma grande
estufa e que sem dúvida não existiria
nenhuma forma de vida.
Durante milhões de anos de existência
estas acomodações sofreram diversos estágios, as coisas foram se adaptando de
forma que passaram a desenvolver co-relações
entre si, assim, proporcionando um funcionamento adequado que mantém um ciclo
natural que faz da Terra este grande elemento vivo dentro do sistema
solar como o grande mantenedor do funcionamento de todo este sistema. Nesta
linha de pensamento também podemos defender a teoria de Gaia, que diz que a
Terra é este grande elemento vivo, como foi dito pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 tendo o sistema
solar como o grande fornecedor de energia para o funcionamento deste complexo
sistema, assim, não apenas pensar.
A Terra não seria capaz
de gerar sozinha energia para sua própria evolução, ou interagir em seu próprio
funcionamento de maneira separada se não fosse através do próprio sistema
solar.
Na hipótese Gaia, também denominada como hipótese biogeoquímica, é uma hipótese controversa, mas de grande
sabedoria. Em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera), é intimamente
integrado de modo a formar um complexo sistema
interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicas, preferivelmente em homeostase originalmente proposta
pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 como hipóteses de resposta da Terra, ela foi renomeada conforme sugestão de
seu colega William Golding, como Hipótese de Gaia,
em referência a deusa grega suprema da Terra – Gaia.
A hipótese é frequentemente descrita como a Terra sendo um único
organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apóiam a idéia atualmente
consideram-na como uma teoria científica, e não apenas como uma hipótese, uma vez que ela passou
pelos testes de previsão.
O cientista britânico
juntamente com a bióloga estado-unidense Lynn Margulis, analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que a vida da
Terra tem função ativa na manutenção das condições para sua própria existência.
O gás oxigênio (O2), por
exemplo, combina-se facilmente com outros elementos e, após alguns milênios
deixaria de existir nesta forma se não fosse continuamente reciclado através de
processos biológicos.
Embora haja ainda
bastante controvérsia na questão semântica de se atribuir a denominação de
"ser vivo" a um conjunto interdependente de populações biológicas em
seu plano físico, as linhas gerais de sua teoria (interação dos biomas com os
elementos físicos do planeta, mantendo as condições necessárias à vida), são
hoje largamente aceitas. A ação da biosfera na manutenção dos ciclos de
elementos essenciais como o carbono, azoto e oxigênio, possibilitando sua
própria sobrevivência, é hoje incontroversa.
Assim ainda nesta linha
de pensamento devemos pensar nas florestas como parte deste grande sistema
vivo, e que a sua destruição e de biomas que também estão intimamente ligados ao sistema
pluvial do planeta, não nos deixa preocupar unicamente com o bem estar apenas
de algumas populações isoladamente, ou de nosso continente na sua totalidade,
mesmo contendo 12% da água doce de todo o planeta, visto que, através do pensamento
de que a terra seja sem sombra de dúvida este grande ser vivo, devemos lembrar
que também estamos de posse da maior floresta tropical do planeta e que seja
inconcebível pensar na controversa
informação de sermos também um dos maiores desmatadores de floresta do
mundo, ao passo que se as deixarmos serem destruídas, então é bom pensar que
estamos interagindo negativamente em todo o sistema terrestre, quando admitimos
ainda em pleno século XXI, permitir que se derrubem maciçamente as nossas
florestas, visto que a interação florestas e sistemas hídricos no planeta,
interagem positivamente para manter em harmonia as condições hídricas e
climáticas favoráveis, essencialmente nas regiões brasileiras, e em toda a
América do sul, que dispõe em grande quantidade deste mineral interagindo
também de forma global com os sistemas marítimos e sistemas polares, Assim ao
invés de dizermos que somos proprietários da maior floresta tropical do mundo,
deveríamos nos orgulhar e sermos os
maiores guardiões desta magnífica floresta que faz parte do grande sistema vivo
do planeta como o são os índios, que são seres da floresta e que são taxados de
preguiçosos, sendo que são orgulhosamente o povo da floresta há milhões de
anos, visto que com a aculturação dos mesmos, alguns estão perdendo este status
por estarem sendo criminosamente expulsos das florestas e sendo aculturados.
Podemos então afirmar que a água é um recurso natural renovável e que nós
estamos transformando-a em um recurso não renovável e limitado. Se
conseguiremos enxergar isto, o ecossistema água e as florestas como um santuário deste recurso, poderemos
afirmar então que a água é um recurso
infinito, então a economia que teremos que fazer não é fechando as torneiras e sim preservando
os ecossistemas e as florestas.
Poderíamos pensar neste caso em proteger as
florestas das intervenções humanas irresponsáveis, desmedidas e imediatistas e
das suas conquistas antropicas exageradas de um crescimento não compatível com
a atual situação de sobrevivência dos honrados cidadãos do planeta. Há dados
recentes que colocam a Amazônia como se fosse uma grande empresa, como se
propaga na TV, A Amazônia S/A, as quais querem atribuir um suposto pensamento
de construir um grande estado sustentável, quando ele já o é naturalmente. Esta
parece ser uma forma de persuasão e dominação a qual deveremos ter muito
cuidado. É uma utópica pretensão, pois não se deve pensar na Amazônia como
apenas parte de um Estado, e sim como o grande propulsor do funcionamento
ambiental do planeta a qual todos nós pertencemos, sem o pensamento fragmentado
e nacionalista de Amazônia Sustentável. Esta região por si só, já contribui
para o bem estar econômico e sustentável do grande bioma terra, juntamente com florestas
e biomas em equilíbrio no mundo, mantendo o fluxo normal das chuvas, mantendo
também os ciclos funcionando e o clima
equilibrado, assim, mantém também a sustentabilidade econômica e as condições
vitais do planeta, e isto não tem dinheiro que pague. Ao mesmo tempo devemos pensar que os benefícios
advindos desta função, são extremamente necessários para a permanência humana
no planeta. Então construir hidrelétricas com o rotulo de sustentável, não nos
garante que não vão destruir a floresta de forma predatória.
Planejar a Amazônia é planejar um estado
organizado de maneira sustentável e equilibrado, com respeito ao seu bioma,
desenvolvendo estudos e fazer a prospecção futura de como seria a Amazônia super populosa, e o que acarretaria se este avanço sem planejamento continuar no
contexto global e suas consequências futuras, visto que a natureza levou
milhões de anos para transformar a floresta nesta fantástica fábrica de chuvas
que interage no sistema hídrico principal do planeta. Mas ao contrário deste pensamento, o
imediatismo nos concede pensar apenas no lucro que poderemos obter com o avanço
da “civilização” digo predatória e corrompida que vai estar com os dias
contados caso não perceba. Tudo isto parece ser sim, o início de um grande erro
que estamos cometendo, quando falar que este poderá ser um grande estado
sustentável a partir do seu crescimento econômico e do planejamento
industrializado que estão querendo atribuir.
Com as ações humanas de ocupação tememos o que
estar por vir? Está projetada a construção de 92 hidrelétricas para geração de
energia. Virá então a abertura de quilômetros de estradas. Irá gerar o avanço
do agro negócio e incentivar a indústria madeireira com os famosos planos
sustentáveis, que na realidade serão muitas ações no pensamento de serem
“ambientalmente corretas” e que na realidade são ideias imediatistas e
crescimento faraônico. Querem obter resultados em curto prazo. É só ver o que
já aconteceu em outras épocas com o exemplo da Mata Atlântica e outros biomas
na monocultura do cacau.
Dizem em tom de crítica
aos ambientalistas que não devemos colocar a floresta amazônica em uma grande
redoma. O que se observa, é que o método de povoar o estado utilizando o marketing de que estas ações serão verdadeiramente sustentáveis, seria pura
ilusão para mostrar pela falsa ideia de que estes projetos serão
verdadeiramente sustentáveis e resolveria o problema do Brasil, mas ao
contrário, eles querem apenas utilizar esta estratégia e entrar sem serem
vistos, sem grandes alaridos e fazer o que tiver de ser feito como se fosse simplesmente
a busca do suposto progresso sustentável como sempre se rotulou. Em nome deste suposto
progresso, as leis que são o principal entrave com suas burocráticas
resoluções, não só não funcionará na prática, como também em nome dela se
comete as maiores barbaridades das quais somos vitimas. Não generalizando,
neste país “sem leis” fica difícil executar qualquer projeto sem sermos
penalizados quando se coloca a frente apenas o interesse de terceiros.
A cordilheira dos Andes
e as florestas tropicais sem dúvida são um grande laboratório de produção de
chuvas, devemos perceber e acreditar que quanto mais desmatamos as nossas
florestas nativas desenfreadamente para a indústria madeireira abastecer seus
estoques pelo Brasil afora, ou simplesmente derrubar queimar e transformar tudo
em carvão. Devemos pensar que estamos destruindo também de maneira acelerada um
bioma produtor de chuvas e regulador de calor e que se faltar ou se for
brutalmente modificado, colocarão em risco muitos locais e principalmente cidades
como São Paulo, que já entrou na lista das grandes cidades com grande problema
de água. Pensamento este confirmado pelo comercio de madeira, pois estamos
transportando literalmente em carrocerias de caminhões a sustentabilidade
natural do planeta.
Quem já entrou em uma
floresta logo percebe a diferença entre, quem estar no seu interior,
percebendo-se que exala uma temperatura semelhante à de um grande ar
condicionado natural, ou em comparação, nota-se também a brutal diferença de
que quem estar fora de uma floresta, em uma área desértica, ou até mesmo em
áreas abertas com algumas arvore apenas, ou a ausência delas, mesmo estando à
sombra, o calor é insuportável e a
depender da estação, fica mais desconfortável ainda manter-se naquele local. Nota-se também que
quando fazemos um desmatamento em áreas florestais que mantém minadouros e
nascentes e que ao serem suprimidas, logo ocorrerá um fenômeno do secamento das
fontes que ali nasciam como já acontece em muitos locais do nosso Estado, e
isto é comprovado atualmente em diversos locais e a água só volta a fluir
quando a vegetação é reconstituída.
Há programas que fazem do pagamento ambiental
para reflorestar estes locais que secaram um modelo de sustentabilidade, e a
água volta a correr trazendo melhorias significantes e bons resultados,
mostrando que preservar, irá trazer grandes
benefícios e esta prática é tão eficaz que alguns governantes já
entenderam esta necessidades e aderiram aos programas de pagamentos pelos
serviços ambientais que inclui não só a manutenção das florestas existentes,
como o pagamento do credito carbono, é uma ação de preservação dos mananciais,
fontes e biodiversidade, este programa então é uma ótima forma de proteger as nascentes e melhorar a
qualidade do clima.
Historicamente o Brasil em especial
praticou a cultura do desmatamento desde o inicio de sua invasão, a retrógrada
filosofia pautada na extração da madeira, além
da retirada e exploração dos minerais desde a colonização, e a exportação do pau Brasil foi uma realidade
inicial que protagonizou até o nome do país, pois além de soltar uma tinta
vermelha, ironicamente este nome refere-se também a um monte de brasas. Durante
a colonização continuaram com a derrubada das matas para a implantação da
agricultura da cana de açúcar, especialmente fazendo grandes aberturas de
florestas em grandes áreas, especialmente na Mata Atlântica utilizando a mão de
obra escrava, negros africanos e também a
indígenas para a utilização de sua mão de obra no cultivo. Depois, mais adiante,
quando o cacau chegou ao Brasil em 1746, trazido pelo francês Louis Frederic
Warneaux, no mesmo ano, Antonio dias Ribeiro recebeu algumas amêndoas e começou
a cultivar o cacau na Bahia, nas cidades de Itabuna e Ilhéus, que foi
responsável pelo desenvolvimento econômico da região, mas, por outro lado, no
final do século XX, a cultura do cacau tomou um novo caminho com uma
pratica técnica exterminatória,
implantada pelo órgão CEPLAC, que induziram o corte raso de toda a vegetação
nativa para o implante de culturas, ou seja a monocultura com espécies
produtivas mas sem acolhimento ambiental, resultando na perda da fauna e da flora nativa. Esta técnica
aliada a indústria madeireira local, tornou-se responsável pela erradicação de
quase 90% das florestas existentes na Bahia, que entrou em grande colapso após
políticas criminosas e implante da vassoura de bruxa nos cacauais.
Esta é uma grande lição que devemos aprender e
que deveria constar na história do Brasil como um dos maiores crime ambiental
mundial, e que poderá servir de lição no pensamento da questão amazônica. O
autoritarismo no pensamento de Amazônia
S.A como passam os tecnocratas contratados pela mídia com o aval dos
industriais e políticos, não representará uma forma de manter a floresta sustentável, este poderá ser o pivô
de uma nova fase de decadência, não só da própria Amazônia em si, estado da
Amazônia, mas o que poderá ser transformada em um grande deserto de desolação e
políticas falidas para um finado Brasil. Podemos observar mais e aprender com a
própria floresta, que já é sustentável,
o que ela poderá “produzir e nos ensinar. Os supostos valores não
sustentáveis” que querem adotar, nunca terá o mesmo valor do que ela já produz
a custo zero de maneira natural.
Atualmente a agricultura e
principalmente a cultura da soja, avança pela região centro oeste desenfreadamente
e em sua implantação deixa um rastro de desolação, pois com o patrocínio do
agronegócio sem um olhar critico na questão ambiental e a necessidade de
preservação da floresta, que manterá o sistema de chuvas necessárias para a
sustentabilidade da pecuária e da soja,
caso contrário sim, estará em colapso climático constante.
Nota-se nas regiões que aderem
ao cultivo da soja conforme expande, observa-se um grande rastro de destruição
que está erradicando todo o ecossistema nativo
do cerrado onde se encontra muitos aquíferos e remanescentes florestais com
o extermínio de milhares de espécies daquele bioma, juntamente, agravado pelo setor madeireiro que deixa na
floresta uma terrível sensação de vazio a despeito do que
já falamos em relação Mata Atlântica X cacau. Embora apresentando fortes
resultado na economia do país aparentemente em curto prazo, mas com um grande
agravante ambiental e danos em longo prazo, podendo até ter as áreas irrecuperáveis
e que não está sendo contabilizado, mesmo o agronegócio apresentando bons
resultados economicamente, mas fica a sensação de perda. Estamos avançando
economicamente bem, mas ao contrário do que realmente está acontecendo, estamos
avançando sem sustentabilidade e indo em direção a um abismo, em direção a
extrema seca e a morte dos mananciais.
O Governo Federal irá mais longe ainda nesta questão,
envolvendo um pensamento imediatista de
ganhos proporcionados e poder econômico a qualquer custo, fazendo com que os
economistas só enxerguem os números do PIB,
sentindo-se frustrados quando
parecem baixo. O pensamento imediatista faz com que as decisões para avançar
nos investimentos, transforma-se em uma enorme venda nos olhos, a mesma que esta cegando as pessoas que só veem o
mundo como uma grande bola de ganhar dinheiro e sucessos econômicos até quando as
coisas aparentemente parecerem boas, parecemos esquecer de tudo aquilo que estar por vir, sem se quer atentar para
fazer um diagnóstico ou até uma simples consulta podendo reunir um grupo de
pensadores que poderia transformar
em uma grande consulta pública mundial a
serviço da eminente prevenção das catástrofes ambientais do Planeta, formando assim um grupo de pessoas que pensam
vislumbrar um panorama futurista de que nos próximos 50 anos haverá uma crise
terrível de seca. Sabemos que as previsões mentem e a seca já existe e é uma
triste realidade atual, não uma seca climática natural como a que acontece no
nordeste, mas sim um terrível fenômeno causado pelas transformações causadas
pelos homens e que já assola o Planeta há muito tempo, assim podemos afirmar
que ela já existe, e é real.
O governo então quando ocorre um destes graves
fenômenos, toma decisões apressadas que de nada adiantará, só
irá piorar a situação de maneira ir-retroativa. São nestas apressadas decisões ·que irão enredar a
população na mais terrível armadilha já preparadas por ignorância, ou talvez
até ganância e vaidade, pagaremos pelos nossos erros e não teremos direito a retorno,
pois estará acelerando a morte do Planeta
ao tentar viabilizar 92 barragens na região amazônica tal qual já
foram anunciadas. São megaprojetos
monstruosos e insustentáveis para destruir os recursos hídricos dos rios.
A conta é simples. Nesta projeção: ao iniciar tais obras o
governo acelerará a abertura de centenas de km de estradas para ter acesso aos
locais de construção das barragens, assim virão centenas de trabalhadores e
empreiteiras com exércitos de homens para as frentes de trabalho, desencadeando
assim um cenário assustador e devastação
das florestas na abertura dos canteiros de obras, abrindo novos acessos
derrubando arvores e matando animais,
simultaneamente, atrairá posseiros, madeireiros, mineiros e agricultores
que estarão ocupando aleatoriamente aqueles espaços, novas vilas surgirão. Na
construção das barragens suprimirá quilômetros de florestas e o extermínio de
milhares de espécies de animais e vegetais, matando toda a vida fluvial existente, daí quebrando os
ciclos natural da floresta destruindo o sistema natural que são
verdadeiras barragens aéreas.
Já foi comprovado que as florestas
bombeiam naturalmente milhões de metros cúbicos de água para as nuvens
distribuídas em todo o território nacional,
funcionam desta mesma forma há milhares de anos abastecendo
todo o planeta com o ar puro que respiramos e água limpa que consumimos e
abastecendo mananciais e mantendo o ciclo do planeta, finalmente com tantas
barragens e o sistema natural interrompido, será o fim dos rios que também não poderão ser
alimentados. Faltará energia nas
cidades, faltará água no País, pois os rios estarão
assoreados. Haverá também uma perda geral
dos povos indígenas que perderão a capacidade de viver fora das
florestas e dos ecossistemas naturais em que viviam, e estarão definitivamente
extintos, logo a seguir, todos nós então
pagaremos pelos erros cometidos. Isto poderá ser profético em um espaço de
apenas vinte anos, quando e irá causar até uma critica sul realista, mas quem
sabe? Pudéssemos ser sábios, ou loucos para
parar esta idéia maléfica de que seja necessário destruir as florestas
para construir barragens,destruindo também os ciclos naturais das chuvas e
comprometendo toda a vida do planeta.
Sabemos que o setor empresarial de construções civis está
próximo de causar uma grande crise mundial no meio ambiente, seria em uma boa
hora reverter este terrível problema, pois direcionaríamos os serviços gerais
para a prestação dos serviços ambientais e para o bem da sociedade. Mudaríamos
de vez o modelo atual, que é depredador e imediatista, para construir um modelo
sustentável que geraria igualdade para
todos. Trocar a matriz econômica não
significa apenas um pensamento utópico de mudança, mas a própria chance que teremos para criarmos uma nova matriz econômica em que a maneira sustentável seja o principal
critério, e apenas por necessidade
construir um novo modelo em quanto há tempo, e o capitalismo embora
tenha regado os sonhos de consumo de muita gente, seria uma coisa do passado, quando se pensa
em deixar um legado para as gerações que virão. Só assim voltaríamos a nos
organizar para vivermos num mundo novo, viver um novo paradigma, ou então
continuar assim a serviço do setor empresarial e do capitalismo cruel, e das
extorsões dos corruptos, então todos nós teremos muito pouco tempo de
existência.
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