Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

sábado, 17 de maio de 2014

Representar à todos, quando todos não se sentem representados!


Representa á todos, quando todos não se sentem  representados!

Quando uma pessoa representa uma comunidade ou um povo, uma decisão que envolve a todos deverá ser tomada em consenso, através da consulta aos demais. Mas se este representante toma todas as decisões sozinho, aí representará  um sério perigo, inclusive quando envolve fatos que não são verdadeiros. Neste caso,  muitos serão prejudicados, e este terá que ser afastado, pois os prejuízos poderão ser para todos os que neles confiaram.
 Todos nós sabemos que a  senadora Kátia Abreu participou assiduamente em  desenvolver estratégias para minar as leis do pais em relação ao meio ambiente utilizando o agronegócio como plataforma de ataque, agora  está tentando de todas as formas mudar as leis que protegem as terras indígenas.
A escolha da cidade de palmas não foi uma coincidência, existe a intenção de aproximação dos representantes do Agronegócio, Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, que também participou como relatou das mudanças do código florestal, aparecem juntos novamente para ganhar a confiança nativa e tentar uma nova aproximação, neste caso voltamos ao passado, Brasil Colônia, quando os portugueses chegaram as terras indígenas e trouxeram presentes.
No Brasil de hoje, após muitas tentativas de implantar PECs para fragilizar os direitos indígenas já garantidos pela Constituição Federal diante do Congresso Nacional.  Utilizar o esporte para uma nova tentativa de aproximação com tais protagonista  é antagônico,  muitas etnias  estarão presentes   no evento, e a história  poderá se repetir com o que ainda resta de terras indígenas no Brasil.
 De antemão já esta sendo preparado um terreno propício para uma futura proposta de negociação no Congresso Nacional com a PEC 71/211, “para permitir a compra de terras pela União para a questão fundiária indígena “.  Paralelamente, desenrola astuciosamente o que podemos  chamar  de negociação estratégica.
Danilo Terena diz que a agricultura familiar está ultrapassada, e denuncia seus próprios parentes, acusando-os de estarem comprando armas no Paraguai e se armando para defender as terras contra supostos invasores, segundo a reportagem de Tânia Pacheco, foi aberta uma CPI para apurar os fatos “os líderes Alberto França Dias e Percedino Rodrigues, da reserva indígena de Buriti, também estiveram na Assembléia Legislativa, na semana seguinte, para se defender das acusações de que os indígenas estariam se armando para enfrentar produtores rurais”, mas não “convenceram” os deputados, pelo visto, já que o pedido de CPI foi encaminhado, a declaração não para por aí, e se entrelaça em outra proposta que se desenrola nos bastidores do agronegócio sob o sob o titulo de “indenização Integral.
O que os  lideres do agronegócio estariam propondo e gostaria que  acontecesse, é a fragmentação das aldeias, este pensamento   se entrelaça também com o que Danilo Terena estar  propondo, mudando o pensamento filosófico indígena,  de  viver  em grupos tribais como seus antepassados, agregando costumes, tradições e modo de vida em famílias, como na agricultura familiar. e se transformarem em empresários do agronegócio, fragmentando-os contradizendo este  pensamento,  tornando-se uma séria ameaça ao modo de vida indígena, seria o fim dos grupos  que ainda restam, pois seriam forçados a se tornarem em meros produtores rurais. Na visão que se tem da filosofia indígena, esta mudança dento de pouco tempo influenciaria uma nova perspectiva em relação à preservação cultural deste povo.

                                     Antonio Lourenço de Andrade Filho
                                            Presidente da ACI-KASSAR



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