Vida é o que você vive na
vida!
Antes de eternizar
uma chama
Lembre-se que o
fogo que a fez brilhar
Pode ter sido a de
um pequeno ser
Ou uma bonita
arvore cultivar
Ou até mesmo o
brilho de uma estrela cadente
No final de um
horizonte incandescente
A centelha da vida,
que o fez clarear
E a sua vinda,
despedaçada em egoísmo, gerou algumas almas sem brilho.
Ouve uma triste voz,
afaga as tuas mágoas em lagrimas.
Um machado cruel
que corta voraz e algoz interrompem a seiva da vida
Prepara-te em teu
bonito castelo dourado, que irá desabar.
A morte, final de
jornada, numa curva tortuosa se acaba.
Um cliks na vida e
as vidas se apagam
Deixando riquezas
finais, objetos sem objetivos e mais nada.
Nada, não! Talvez
algumas linhas escritas
Ou uma ação nobre,
mas, cuidado com o ego maldoso.
Um ser de luz
apareceria, se estivestes perdido no
escuro.
Descobriria o
clarão, que escrevestes na vida.
Pensastes-nos
outros, da estrela perdida.
Das almas sem
brilho, nos horizontes.
Que quisestes
clarear
Antonio Lourenço de Andrade Filho
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