Gaia, o ultimo momento.
O Problema da água não é apenas uma questão local como alguns pensam, é sim, um grande problema global resultante dos impactos civilizatórios no meio ambiente, causado unicamente pela superpopulação mundial e seus conceitos fragmentados de sobrevivência imediatista, o pensamento utópico de cada governante numa visão econômica de poder, principalmente no sistema capitalista adotado na maioria dos países, que assim interfere na cultura e modo de vida de cada povo, desvirtuando um aprendizado milenar que teria como base os conceitos de sobrevivência equilibrado e sustentável face às leis das forças naturais, substituído por um pensamento imediatista de ganho em curto prazo, utilizando de maneira destrutiva o real potencial da terra.
Sem dúvida a água é o elemento primordial dentro do contesto vital que compõe o funcionamento dos outros elementos que interagem no sistema terrestre. Não seria possível falar unicamente sobre a água, ou de outro recurso mineral qualquer, até mesmo sobre todos os seres vivos, vegetais e animais e do próprio bioma onde vivem, se fosse separadamente, assim, como não podemos pegar apenas dados referentes ao clima ou até fazer estudos do ar que respiramos a respeito da topografia e dos demais contextos geográficos que compõe a crosta terrestre, sem pensar que tudo está estritamente co-relacionado ao funcionamento do Planeta como um todo, inclusive esta interação perpassa pelo próprio funcionamento do sistema solar, sobretudo, no pensamento de que seja um grande universo totalmente correlacionado. Erraríamos se não pensarmos que tudo isto está estritamente interagindo naturalmente entre si neste mesmo universo.
A água é um recurso mineral que está intimamente relacionado com o surgimento das espécies e a manutenção da vida no planeta através da fusão dos quatro elementos, terra, água, fogo (luz) e ar, que proporcionou o surgimento dos vegetais, elementos primários fundamentais, reguladores das condições vitais do planeta e que mantém o funcionamento da biota. Seja diretamente ou indiretamente através da própria cadeia alimentar os vegetais interagem neste grande sistema.
Os vegetais proporcionam também as condições primordiais para manter funcionando todos os biomas além de essenciais para tornar a terra em um grande organismo vivo que é, criando assim condições favoráveis e constante modificações, assim interagem como elemento primário fundamental para abastecer outras formas de vida, dando sustentação ao clima e equilíbrio hídrico, sendo também um importante regulador da temperatura térmica do Planeta. Sem estes a terra seria uma grande estufa, sem dúvida não existiria nenhuma forma de vida
.Durante milhões de anos de existência, estas acomodações sofreram diversos
estágios, as coisas foram se adaptando de forma que passaram a desenvolver co-relações entre si, assim, proporcionando
um funcionamento adequado que mantém um ciclo natural que faz da Terra este grande elemento vivo dentro do sistema
solar, como o grande mantenedor do funcionamento de todo este sistema. Nesta
linha de pensamento também podemos defender a teoria de Gaia, que diz que a Terra
é este grande elemento vivo, como foi dito pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972, tendo o sistema solar como o grande fornecedor de
energia para o funcionamento deste complexo sistema, assim, não apenas pensar, mas ter esta consciência. A Terra não seria capaz de gerar sozinha energia para sua
própria evolução ou interagir em seu próprio funcionamento de maneira separada
se não fosse através do próprio sistema solar em toda a sua evolução.
Na hipótese Gaia, também
denominada como hipótese biogeoquímica, é uma hipótese
controversa mas de grande sabedoria. Em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera), é intimamente integrado de modo a formar um complexo sistema
interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicas, preferivelmente em homeostase originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 como hipóteses de resposta da Terra, ela foi renomeada conforme sugestão de
seu colega William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a deusa grega suprema da Terra – Gaia. A hipótese é frequentemente descrita como a Terra sendo um
único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apóiam a idéia
atualmente consideram-na como uma teoria científica, e não apenas como uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão. O cientista britânico juntamente com a bióloga estado-unidense Lynn Margulis, analisaram
pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que a vida
da Terra tem função ativa na manutenção das condições para sua própria
existência. O gás oxigênio (CO2), por exemplo, combina-se facilmente com
outros elementos e, após alguns milênios deixaria de existir nesta forma se não
fosse continuamente reciclado através de processos biológicos.
Embora haja ainda bastante controvérsia na questão semântica
de se atribuir a denominação de "ser vivo" a um conjunto
interdependente de populações biológicas em seu plano físico, as linhas gerais
de sua teoria (interação dos biomas com os elementos físicos do planeta,
mantendo as condições necessárias à vida), são hoje largamente aceitas. A ação
da biosfera na manutenção dos ciclos de elementos essenciais como o carbono,
azoto e oxigênio, possibilitando sua própria sobrevivência, é hoje
incontroversa.
Assim ainda nesta linha de pensamento devemos pensar nas
florestas como parte deste grande
sistema vivo, e que a destruição de suas
florestas e biomas, que também está intimamente ligada ao sistema pluvial do
planeta, não nos deixa preocupar unicamente com o bem estar apenas de algumas
populações isoladamente, ou de nosso continente, que contém 12% da água doce de
todo o planeta, visto que, através do pensamento de que a terra seja sem sombra
de dúvida este grande ser vivo, devemos lembrar que também estamos de posse da
maior floresta tropical do planeta e que seja inconcebível pensar na controversa
informação, de sermos também um dos
maiores desmatadores de floresta do mundo, ao passo que se a deixarmos serem
destruídas, então, é bom pensar que estamos interagindo negativamente em todo o
sistema terrestre, quando admitimos ainda em pleno século XXI, permitir que se
derrubem maciçamente as nossas florestas, visto que a interação florestas e sistemas
hídricos no planeta, interagem positivamente para manter em harmonia as
condições hídricas e climáticas favoráveis, essencialmente nas regiões
brasileiras, e em toda a América do sul, que dispõe em grande quantidade deste
mineral interagindo também de forma global com os sistemas marítimos e sistemas
polares, assim ao invés de dizermos que somos proprietários da maior floresta
tropical do mundo, deveríamos nos orgulhar de sermos os maiores guardiões desta magnífica floresta,
que faz parte do grande sistema vivo do planeta, como o são os índios que são
seres da floresta e que são taxados de preguiçosos, sendo que são orgulhosamente
o povo da floresta há milhões de anos, visto que alguns estão perdendo este
status, por estarem sendo criminosamente expulsos das florestas e sendo
aculturados.
Poderíamos pensar
neste caso em proteger as florestas das intervenções humanas irresponsáveis desmedidas
e imediatistas e das suas conquistas antropicas exageradas de um crescimento
não compatível com a atual situação de sobrevivência dos honrados cidadãos do
planeta. Há dados recentes que colocam a Amazônia como se fosse uma grande empresa
como se propaga na TV, A Amazônia S/A, as quais querem atribuir um suposto
pensamento de construir um grande estado sustentável, quando ele já o é
naturalmente. Esta parece ser uma forma de persuasão e dominação a qual
deveremos ter muito cuidado. É uma utópica pretensão, pois não se deve pensar
na Amazônia como apenas parte de um Estado, e sim como o grande
propulsor do funcionamento ambiental do planeta a qual todos nós pertencemos,
sem o pensamento fragmentado e nacionalista. Esta região por si só já contribui para o bem estar
econômico e sustentável do grande bioma terra, juntamente com outras florestas
e biomas em equilíbrio no mundo, o fluxo
normal das chuvas, mantém os ciclos funcionando e o clima equilibrado, assim,
mantém também a sustentabilidade econômica e as condições vitais do planeta, e
isto não tem dinheiro que pague, e ao mesmo tempo devemos pensar que os
benefícios advindo desta função, são extremamente necessário para a permanência
humana no planeta.
Planejar a Amazônia
é planejar um estado organizado de maneira sustentável e equilibrado com
respeito ao seu bioma, desenvolvendo estudos e fazer a prospecção futura, de
como seria a Amazônia antropomorfizada, e o que acarretaria este avanço sem
planejamento no contexto global e suas conseqüências, visto que a natureza
levou milhões de anos para transformar a floresta nesta fantástica fábrica de
chuvas que interage no sistema hídrico principal do planeta. Mas,
ao contrário deste pensamento, o imediatismo nos concede pensar apenas no lucro
que poderemos obter com o avanço da “civilização” digo predatória e corrompida
que vai estar com os dias contados caso não perceba. Tudo isto parece ser sim,
o início de um grande erro que estamos
cometendo, quando falar que este
poderá ser um grande estado sustentável a partir do seu crescimento econômico e
do planejamento industrializado que estão querendo construir.
Com as ações humanas
de ocupação, está projetada a construção de 92 hidrelétricas para geração de
energia. Virá então a abertura de quilômetros de estradas. Irá gerar o avanço do
agro negócio e incentivar a indústria madeireira com os famosos planos
sustentáveis, que na realidade serão
muitas ações no pensamento de serem “ambientalmente corretas” e que na
realidade são idéias imediatistas e crescimento faraônico. Querem obter
resultados em curto prazo. É só ver o
que já aconteceu em outras épocas com a exemplo da Mata Atlântica e outros
biomas.
Dizem em tom de crítica aos ambientalistas que não devemos
colocar a floresta amazônica em uma grande redoma. O que se observa, é que o
método de povoar o estado utilizando o marketing de que estas ações serão verdadeiramente
sustentáveis, seria pura ilusão para mostrar que a falsa ideia de que estes projetos
serão verdadeiramente sustentáveis e resolveria
o problema do Brasil, mas ao contrário, eles querem apenas utilizar esta estratégia
e entrar sem serem vistos, sem grandes alaridos e fazer o que tiver de
ser feito como se fosse simplesmente em busca do suposto progresso sustentável como sempre se rotulou, em nome
deste suposto progresso as leis que são
o principal entrave com suas burocrática resoluções, não só não funciona na
prática como também em nome dela se comete as maiores barbaridades das quais
somos vitimas. Não generalizando, neste país “sem leis” fica difícil executar
qualquer projeto sem sermos penalizados quando se coloca a frente o interesse
de terceiros.
A cordilheira dos Andes e as florestas tropicais sem dúvida
são um grande laboratório de produção de chuvas, devemos perceber e acreditar
que quanto mais desmatamos as nossas florestas nativas desenfreadamente para a indústria
madeireira abastecer seus estoques pelo Brasil afora, ou simplesmente derrubar queimar
e transformar tudo em carvão, devemos pensar que estamos destruindo também de
maneira acelerada um bioma produtor de chuvas e regulador de calor e que se
faltar ou se for brutalmente modificado, colocará em risco muitos locais e
principalmente cidades como São Paulo, que já entrou na lista das grandes cidades com grande problema de água. Pensamento
de que estamos transportando nas carrocerias dos caminhões a sustentabilidade
natural do planeta.
Quem já entrou em uma floresta logo percebe a diferença
entre, quem estar no seu interior, percebendo-se que exala uma temperatura
semelhante à de um grande ar condicionado natural, ou em comparação, nota-se também
a brutal diferença de que quem estar fora de uma floresta, em uma área
desértica, ou até mesmo em áreas abertas com algumas arvore apenas, ou a ausência
delas, mesmo estando à sombra, o calor é insurportável e a depender da estação,
fica mais desconfortável ainda manter-se
naquele local. Nota-se também que quando fazemos um desmatamento em áreas
florestais que mantém minadouros e nascentes e que ao serem suprimidas, logo
ocorrerá um fenômeno do secamento das fontes que ali nasciam como já acontece
em muitos locais do nosso Estado, e isto é comprovado atualmente em diversos
locais.
Há programas que
fazem o pagamento ambiental para reflorestar estes locais que secaram, e a água
voltou a correr trazendo melhorias significantes e bons resultados, mostrando que
preservar, irá trazer grandes benefícios,
e esta prática é tão eficaz que, alguns governantes já entenderam esta
necessidades e aderiram aos programas de pagamentos pelos serviços ambientais
que inclui não só a manutenção das floretas existentes, como o pagamento do credito
carbono, é uma ação de preservação dos mananciais, fontes e biodiversidade,
este programa então é uma forma de
proteger as nascentes e melhorar a qualidade do clima.
Historicamente o Brasil em especial
praticou a cultura desde o inicio de sua invasão, a retrógrada filosofia pautada
na extração da madeira, além da retirada
e exploração dos minerais desde a colonização, a exportação do pau Brasil foi uma realidade inicial
que protagonizou até o nome do país, pois além de soltar uma tinta vermelha,
ironicamente este nome refere-se também a um monte de brasas. Durante a
colonização continuaram com a derrubada das matas para a implantação da
agricultura da cana de açúcar, especialmente fazendo grandes aberturas de
florestas em grandes áreas, especialmente na Mata Atlântica utilizando a mão de
obra escrava, negros africanos e também indígenas para a utilização de sua mão de obra
no cultivo. Depois mais adiante quando o cacau chegou ao Brasil em 1746,
trazido pelo francês Louis Frederic Warneaux, no mesmo ano, Antonio dias
Ribeiro recebeu algumas amêndoas e começou a cultivar o cacau na Bahia, nas
cidades de Itabuna e Ilhéus, que foi responsável pelo desenvolvimento econômico
da região, mas, por outro lado, no final do século XX, a cultura do cacau tomou
um novo caminho com a pratica técnica
exterminatória implantada pelo órgão CEPLAC, que induziram o corte raso de toda
a vegetação nativa para o implante de culturas, ou seja a monocultura com
espécies produtivas mas sem acolhimento ambiental, resultando na perca da fauna e da flora nativa. Esta técnica
aliada a indústria madeireira local, tornou-se responsável pela erradicação de quase
90% das florestas existentes na Bahia, que entrou em grande colapso após
políticas criminosas e implante da vassoura de bruxa nos cacauais.
Esta é uma grande lição que devemos aprender e
que deveria constar na história do Brasil, como um dos maiores crime ambientais,
e que poderá servir de lição no pensamento na questão amazônica, o
autoritarismo no pensamento de Amazônia S.A., não representa a floresta
sustentável, este poderá ser o pivô de uma nova fase de decadência, não só da
própria Amazônia em si, estado da Amazônia, mas o que poderá ser transformada
em um grande deserto de desolação e políticas falidas mas o Brasil. Podemos
observar mais e aprender com a própria floresta, que já é sustentável, o que ela poderá “produzir” nunca terá o mesmo
valor do que ela já produz a custo zero.
Atualmente a agricultura
principalmente na cultura da soja, avança pela região centro oeste e em sua implantação deixa um rastro de
desolação, pois com o patrocínio do agronegócio, sem um olhar na questão
ambiental e a necessidade de chuvas necessárias para a sustentabilidade a pecuária
e soja estará com os dias contados. Nota-se que há um grande rastro de destruição
que está erradicando todo o ecossistema do cerrado onde se encontra muitos aquíferos e remanescentes florestais do bioma
amazônico, juntamente assim, agravado pelo setor madeireiro que deixa na
floresta uma terrível sensação de vazio a despeito do que
já falamos em relação Mata Atlântica X cacau. Embora apresentando fortes
resultado na economia do país aparentemente em curto prazo, mas com um grande agravante
ambiental e danos em longo prazo, podendo até ser irrecuperáveis, e que não
está sendo contabilizado e nem estudado, mesmo apresentando bons resultados economicamente,
mas fica a sensação de perda. Estamos avançando economicamente bem, mas ao
contrário do que realmente está acontecendo, estamos avançando sem
sustentabilidade e indo em direção a um abismo em direção a extrema seca e a morte
dos mananciais. O governo federal irá mais longe ainda nesta questão, envolvendo
um pensamento imediatista nos ganhos
proporcionados e poder econômico, fazendo com que os economistas só enxerguem
os números do PIB, sentindo-se frustrados
quando os números parecem baixo. O pensamento
imediatista faz com que as decisões para avançar nos investimentos,
transforma-se em uma venda, a que esta
cegando as pessoas que só vêem o mundo como uma grande bola de ganhar dinheiro e sucessos econômicos, até quando as
coisas vão aparentemente boas, parecemos esquecer de tudo aquilo que estar por vir, sem se quer atentar para fazer
um diagnóstico ou uma simples consulta ou reunir um grupo de pensadores que
poderia ser uma grande consulta pública
mundial a serviço da eminente prevenção das catástrofes ambientais do Planeta, formando assim um grupo de pessoas que pensam
vislumbrar um panorama futurista de que nos próximos 50 anos haverá uma crise
terrível de seca, mas sabemos que as previsões mentem, a seca
já existe e é uma triste realidade, não uma seca climática natural como a que
acontece no nordeste, mas sim um terrível fenômeno causado pelas transformações
causada pelo homem e que já assola o Planeta a muito tempo. Ela já existe, e é real? O governo então
quando ocorre um destes graves fenômenos, corre para tomar mais uma decisão
apressada que de nada adiantará, só irá piorar a situação de maneira irretroativa. E nestas apressadas decisões
irão enredar a população na mais terrível armadilha já preparada por ignorância
ou talvez até ganância e vaidade, mas que não teremos direito a retorno, pois
estará acelerando a morte do Planeta ao
tentar viabilizar estas 92 barragens na
região amazônica, tal qual já foram anunciados. São mega-projetos monstruosos e insustentáveis
para destruir os recursos hídricos dos rios.
A conta é simples. Nesta projeção: ao iniciar tais obras o governo
acelerará a abertura de centenas de km de estradas para ter acesso aos locais
de construção das barragens, assim virão centenas de trabalhadores e empreiteiras
com um exercito de homens nas frentes de
trabalho, desencadeando uma assustadora devastação das florestas na abertura
dos canteiros de obras, abrindo novos acessos derrubando arvores e matando
animais, simultaneamente, atrairá
posseiros, madeireiros, mineiros e agricultores que estarão ocupando
aleatoriamente aqueles espaços, novas vilas surgirão. Na construção das
barragens suprimirá quilômetros de florestas e o extermínio de milhares de
espécies de animais e vegetais, matando
toda a vida fluvial existente, daí quebrando os ciclos
natural da floresta destruindo o sistema natural que são verdadeiras barragens
aéreas.
Já foi comprovado que ss
florestas bombeiam naturalmente milhões de metros cúbicos de água para as
nuvens distribuídas em todo o território nacional, funcionam desta mesma forma há milhares de
anos abastecendo todo o planeta com o ar puro que respiramos e água limpa que
consumimos e abastecendo mananciais e mantendo o ciclo do planeta, finalmente com
tantas barragens e o sistema natural interrompido, será o fim dos rios que também não poderão ser
alimentados. Faltará energia nas
cidades, faltará água no
País, pois os rios estarão assoreados. Haverá também uma perda geral dos povos indígenas que perderão a capacidade
de viver fora das florestas e dos ecossistemas naturais em que viviam, e
estarão definitivamente extintos, logo a
seguir, todos nós então pagaremos pelos erros cometidos. Isto poderá ser
profético e causar até uma critica sul realista, mas quem sabe? Pudéssemos ser sábios, ou loucos
para parar esta idéia maléfica de que
seja necessário destruir as florestas para construir barragens,destruindo também
os ciclos naturais das chuvas e comprometendo toda a vida do planeta.
Sabemos que o setor empresarial de construções civis
está próximo de causar uma grande crise mundial, seria em uma boa hora reverter
este terrível problema, pois direcionaríamos os serviços gerais para a prestação
dos serviços ambientais e mudaríamos de vez o modelo atual, que é depredador e
imediatista,, para construir um modelo sustentável que geraria igualdade para todos. Trocar a matriz econômica para a uma nova
matriz da maneira sustentável, e apenas uma precaução necessária que deveremos
construir em quanto há tempo, e o capitalismo seria uma coisa do passado. Só
assim voltaríamos a nos organizar para vivermos num mundo novo, viver um novo paradigma,
ou então continuar assim a serviço do setor empresarial e do capitalismo cruel,
e das extorsões dos corruptos, então todos nós teremos muito pouco tempo de
existência.
Antonio Lourenço de Andrade Filho