Meio ambiente talvez, quem sabe, sobre só a metade?

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Os Três Passos Fundamentais



Os Três Passos Fundamentais?



Não dê um passo para traz, pois você não sabe se há um grande abismo.
Não dê um passo para o lado, você poderá pisar em uma grande serpente, caminhe sempre para frente, pois lá existe sempre um horizonte! 


               No primeiro passo é análogo a posição dos ruralistas que querem que os indígenas deem este passo para trás, arrendando as suas terras, que será uma maneira de entrar nas terras ancestrais para destruir de uma vez a cultura de seu povo, utilizando de um ardiloso artifício para expulsar o povo indígena de suas terras. Ao desarticular a formação tribal, implantando o sentido de supostos cidadãos, quando estará transformando-os em meros trabalhadores rurais aos seus serviços, assim estarás caindo em um grande abismo, é a continuidade da aculturação como fizeram os colonizadores através da igreja há 500 anos.
.            O segundo passo fala sobre a serpente, em analogia a um tipo de escravidão étnica, o desejo de monopolizar as decisões, implantando um novo modelo colonial contemporâneo de submissão, é a cabeça da enganação disfarçada em CNA, a cabeça da serpente transformada em agronegócio, através da bancada ruralista, sobrepondo-se com seus algozes, os deputados no congresso nacional, exercendo pressão e poder sob outra cultura, que, por ser autentica e do modo natural, não tem meios para se defenderem a não ser à custa de seu próprio sangue, assim, estes algozes contemporâneos, impõe covardemente o modelo capitalista destrutivo de “quem paga é quem manda”, e através da aprovação das leis, tais quais, o povo indígena estará sempre aos seus pés através das armas e das forças do governo. 
               Mas há a esperança do terceiro passo, é o que fala da beleza do povo indígena tradicional e de suas origens, um povo altivo e agindo conforme for suas tradições e seus costumes e respaldados pelo direito natural, sem intervenção de terceiros, felizes em seus territórios demarcados, e sem a interferência daqueles que querem dar o golpe através da exploração de suas terras e florestas, da água limpa e do peixe e muita alimentação natural. As mesmas pessoas que tem no agronegócio como uma arma vil, tal como foi na mudança do código florestal, o apoio das mineradoras e das grandes empresas que coloiados uns com os outros, querem destruir os rios com grandes hidrelétricas, como a Hidrelétrica de Volta Grande do Rio Xingu, que hoje estamos vendo o quanto a corrupção corroeu os direitos dos povos da floresta, com a destruição do rio e das florestas e dos povos, assim devemos dizer não e na esperança que nos leva a escolha correta de sermos firmes neste momento, que é decisivo, assim mais do que nunca um não de 500 anos de atraso, não devemos baixar a cabeça sem lutar, devemos ir em frente com nossos propósitos, saber se organizar através de um conselho formado por chefes, que ouviram as inúmeras famílias de todas as etnias e assim poder resolver naturalmente sob as nossas convicções. 
                
lem destes três paços fundamentais, há também aqueles que se conformam, optando por ficar parados, sem dar nenhum passo, é o que é a pior das opções, pois estará respaldado na fraqueza, ou na frieza da conformidade de se alto afirmar respaldado apenas na ambição e que querem os supostos benefícios só para si, que calados nos bastidores se beneficiam à custa da destruição, levando ao fracasso de todos. Ao dizermos que também este, poderá ser o fim de muitos.
Antonio Lourenço de Andrade Filho